Tecnologia desenvolvida pela Agrodefesa está presente em mais da metade dos estados brasileiros

De 6 a 10 de novembro, equipes da Agência ministraram treinamentos para profissionais do Tocantins e Maranhão que vão acessar o Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago). A plataforma já foi adaptada para a realidade de 14 estados brasileiros, solicitada por outros dois entes da federação e já despertou interesse até no país vizinho Suriname

Fotos: André Bianchi e Arquivo Pessoal 


Desenvolvido pelo Governo de Goiás, o trabalho de defesa agropecuária é uma referência em todo território nacional e tem despertado interesse até em países vizinhos. Prova disso é o volume de solicitações que a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) recebe, vindas de diversos estados brasileiros – com destaque para as regiões Norte e Nordeste do País -, para a cessão do Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago), tecnologia desenvolvida para acompanhamento das ações sanitárias animais e vegetais.

Nesta semana, no período de 6 a 8/11, uma comitiva da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) realizou treinamento na sede da Agrodefesa, em Goiânia, para se aprimorar no uso do sistema goiano, que passará a ser uma ferramenta de gestão do governo tocantinense. “Nessa cessão do Sidago, feita via termo de cooperação técnica entre a Agrodefesa e a Adapec, passaremos a ter acesso a um sistema de defesa muito mais avançado, o que nos permitirá incrementar ainda mais a defesa agropecuária do Tocantins”, explica o vice-presidente da Adapec, Lenito Abreu.

Já a coordenadora do Programa de Certificação Fitossanitária de Origem da Agrodefesa, Fernanda Faganello, está no Nordeste brasileiro, onde conduz até o dia 10 de novembro um treinamento do sistema junto à equipe técnica da área vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão, que também adotou o Sidago. O trabalho consiste em auxiliar a equipe maranhense em ponto de customização da plataforma, para atender às particularidades locais.

Somos referência pelo trabalho de excelência que executamos em campo, na informação, orientação e fiscalização de toda a cadeia agropecuária, que é a grande alavanca econômica de Goiás”, declara o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Referência

Conforme explica o gerente de Tecnologia da Agência, Carlos Howes, atualmente 14 estados brasileiros passaram pela transferência da tecnologia desenvolvida pelos técnicos da Agência; outros dois (Sergipe e Pará) já fizeram a solicitação para o uso; e São Paulo e Minas Gerais enviaram equipes a Goiânia com o objetivo de realizarem consultorias para aprimoramento de seus sistemas próprios. Técnicos do Suriname também já visitaram o órgão, interessados em compreender o funcionamento da tecnologia local.

Todos vem atraídos pelo Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago), 100% elaborado por técnicos da Agrodefesa, e que permite a toda cadeia da agropecuária fazer os registros legais e cabíveis da sua produção, comercialização e cuidados sanitários adotados com rebanhos e lavouras, de forma virtual e segura. E também serve como ferramenta de gestão para os técnicos da agência que, de posse de tais informações, conseguem mapear e traçar políticas de educação e fiscalização das normas e leis sanitárias vigentes.

Sobre o Sidago


O Sistema de Defesa Agropecuário Goiano (Sidago) é uma tecnologia desenvolvida pelos técnicos da Agrodefesa e que desde 2015 começou a atrair o interesse de demais entes da federação. No entanto, explica o gestor Carlos Howes, a partir de 2020 houve um crescente interesse por parte dos estados brasileiros no uso da tecnologia.

Por meio da assinatura de termos de cooperação técnica, a agência goiana tem disponibilizado o acesso ao sistema e treinado as equipes para que possam fazer a personalização, com vistas a atender as particularidades regionais. “Em Goiás, a política de defesa predominante foca em bovídeos e no complexo soja. Enquanto em outras localidades, como a Bahia, por exemplo, a fruticultura é bastante enfatizada. São nestes pontos onde há diferenças entre os estados é que temos que capacitá-los na customização do sistema”, destaca Howes.

Outros estados buscam na Agrodefesa um canal de aprimoramento para os seus sistemas próprios, enviando equipes para participarem de consultorias em Goiás, como foi o caso de São Paulo e Minas Gerais.
Para o gestor de Tecnologia Carlos Howes, a Agrodefesa tem desempenhado um papel de auxílio no cumprimento de uma das metas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que é o de contribuir para melhor gestão de dados sanitários dos estados, para que eles venham a fazer parte de um banco unificado de informações da defesa agropecuária no país.

Desde 2008, o Mapa busca por meio da plataforma pública informatizada (PGA) promover a integração de sistemas das agências de defesa agropecuária dos estados. Mas muitas delas sequer tinham esse sistema informatizado, e em alguns estados ele era deficiente. “A partir do momento que Goiás tem uma solução e cede para outros estados, eles passam a ter um sistema que antes não tinham. Partindo do princípio de que quando se fala em defesa agropecuária o Estado ele não trabalha sozinho, então é importante aos demais estados também estarem munidos destas informações pois isso diminui o risco de um problema de sanidade agropecuária no país”, avalia o gestor.

 

Estados que já fizeram parceria para utilizar sistema desenvolvido por Goiás:

Amazonas, Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rondônia, Roraima, Paraíba, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Confira no vídeo abaixo como se inscrever no Sidago

 

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Governo na palma da mão

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