Seds mantém contato com instituições que abrigam PCDs e reforça atendimento durante pandemia
Dentro da proposta da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) de oferecer um acompanhamento continuado às famílias assistidas pelos programas sociais do governo de Goiás, foi produzido um relatório via contato telefônico a várias instituições de atendimento às Pessoas com Deficiência (PCDs), tais como Apaes, Pestalozzis e Instituições de Longa Permanência (Ilpis) de Goiás.
O trabalho foi produzido pela Gerência de Inclusão da Pessoa com Deficiência, da Superintendência de Desenvolvimento Social e Inclusão. Foram realizados contatos com 78 entidades, e produzido relatório de 51, que têm em seus quadros PCDs.
“Fiz a solicitação desse levantamento com a finalidade, entre outras, de acompanhar e proteger, no âmbito do estado de Goiás, a promoção e inclusão social das pessoas com deficiência e seus familiares nos programas assistenciais e emergenciais implantados neste momento de pandemia e, também, de todo o aparato estadual de proteção a essas pessoas”, explica a secretária Lúcia Vânia, titular da Seds.
O objetivo dos contatos com as instituições foi colher informações referentes às necessidades frente à pandemia provocada pelo novo coronavírus, para que o estado de Goiás possa adotar medidas emergenciais de proteção às pessoas com deficiência idosos ou não, em suas famílias e nas Ilpis.
Gerente de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Cidinha Siqueira explica que as pessoas com deficiência, assim como os idosos, além de fazerem parte da população mais vulnerável nesta pandemia, elas, geralmente estão impedidas de adotar 100% o distanciamento e o isolamento social, pois necessitam invariavelmente de outras pessoas para serem seu ponto de apoio. “Precisam de um familiar ou de um cuidador para se alimentar, se locomover, se higienizar e assim realizar suas atividades essenciais.”
A secretária Lúcia Vânia observa que a necessidade de proteção se tornou mais aguda neste período por muitas famílias não possuírem condições psicológicas ou financeiras de cuidar do familiar com deficiência e, com isso, acabam por deixá-los nas Ilpis. “Por isso sempre buscamos a união de vários órgãos para minimizar a disseminação e contágio da Covid-19 entre moradores, profissionais e cuidadores, principalmente nas Instituições de Longa Permanência, pois a população com deficiência é mais vulnerável, em razão do grau de fragilidade e comorbidade para doenças crônicas.”
Segundo a Gerência de Inclusão da Pessoa com Deficiência foram pesquisadas em cada instituição as necessidades emergenciais, os serviços oferecidos para as pessoas com deficiência; a quantidade de pessoas com deficiência abrigadas; os recursos mantenedores: SUS, SUAS, particular ou filantrópico; atualizar os endereços, e-mails e telefones; e, principalmente, verificar suspeitas de Covid-19.
Neste primeiro contato foi possível colher as informações das Apaes de Rubiataba, Jaraguá, São Miguel do Araguaia, São Simão, Anápolis, Aragarças, Caçu, Goianésia, Goiânia, Itapuranga, Itapirapuã, Itumbiara, Mineiros, Palmeiras de Goiás, Planaltina, Porangatu, Silvânia e Vianópolis.
E também da Associação Espírita Casa do Caminho; Casa dos Deficientes de Iporá; Centro de Ensino Especial Érica de Melo Barbosa; Associação dos Deficientes Visuais de Anápolis; Associação Pestalozzi de Senador Canedo; Associação de Deficientes de Anápolis; Associação Vila José Bento São Cotolengo, de Trindade; Associação Pestalozzi de Caldas Novas; Unidade Centro Dia de Vila Propício; Associação Madre Teresa de Calcutá, de São Simão; Casa Silvestre Linares, de Aparecida de Goiânia; Pestalozzi de Rio Verde; Fundação Presbiteriana de Rio Verde; CORAE Goiânia; e Pestalozzi Goiânia.
Além das Unidades de Acolhimento de Novo Planalto, Paraúna, Rubiataba, Uruana, Valparaíso de Goiás, Caçu, Itapaci, Itapirapuã, Santo Antônio do Descoberto, São Miguel do Passa Quatro, Nova Aurora, Turvânia, Posse, Caiapônia, Mineiros, Araguapaz, Corumbá de Goiás e São Simão.
Foram solicitados por essas instituições Testes Rápidos de Covid-19 e reforço no envio de itens que a Seds vem distribuindo a elas, como EPIs, máscaras, luvas, vestimentas; cestas básicas; material pedagógico; materiais de limpeza, principalmente álcool, álcool em gel e água sanitária.