Zabumba Beach se apresenta pela quarta vez no Sarau do HGG

Banda de forró vai levar show cheio de alegria para pacientes, seus  acompanhantes e colaboradores da unidade de saúde do Governo de Goiás, nesta quinta-feira

Zambumba Beach promete repertório recheado de xote, rastapé, xaxado e baião para sarau

Dois pra cá, dois pra lá. Forró é o estilo musical desta semana, em mais uma edição do Sarau do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). O show desta quinta-feira (20/04), fica por conta da tradicional banda Zabumba Beach, que se apresenta pela quarta vez na unidade do Governo de Goiás. A apresentação ocorre a partir das 17 horas, no Jardim da Solistência, para pacientes, acompanhantes e colaboradores.

O grupo formado pelos vocalistas Gustavo Pompeu e Jorge Fernandes, o percussionista Jader Couteiro e o sanfoneiro Lucas Batalha promete um repertório com sucessos da música brasileira nos ritmos de xote, rastapé, xaxado e baião. 

Gustavo Pompeu reforçou que participar do Sarau é sempre motivo de orgulho, principalmente por ser uma oportunidade de doar o talento, para levar algo de bom para quem está precisando.

“O momento de maior fragilidade do ser humano é quando a saúde está comprometida, e é quando precisamos de um acalanto, acolhimento e alegria. Já dizia o filósofo: a vida sem a música, seria um erro. Somos seres empáticos, nos colocamos no lugar do outro, então é impossível não se emocionar tocando no HGG.  Nosso objetivo é elevar o astral com esperança e motivação.” 

Primeira vez
O vocalista se comoveu ao recordar uma história de 2017, quando a banda participou do projeto pela primeira vez. “Em uma das nossas apresentações, tinha um paciente que não podia descer, estava com 80% do corpo queimado, ele era nordestino e amava forró. Os enfermeiros sensibilizados pediram que fôssemos até o quarto, e assim fizemos. Com um único braço que ele conseguiu mover, tocou um pouquinho da sanfona. No final, ele revelou que estava muito desmotivado, depressivo e que esse dia fez muita diferença para ele", disse.

"Lembro que falamos que, quando ele melhorasse, nos encontraríamos. Um ano após, estávamos tocando em um bar aqui em Goiânia, e um rapaz perguntou se podia tocar e cantar uma música pra gente. Nós aceitamos de pronto e ele revelou que era o paciente que havíamos encontrado enfaixado, naquela situação triste", revelou.

"Ele estava cumprindo a promessa que iria nos procurar para cantar uma música pra gente, assim que ele se recuperasse, pois fizemos ele prometer que se recuperaria rápido para um dia cantar no palco conosco. Foi muito emocionante. A vida nos proporcionar isso, é algo extraordinário”, acrescentou Gustavo, com a voz embargada. 

Nayane Gama do Nascimento (texto)/Idtech

 

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