Violência contra a mulher é tema de palestra no Heapa

Evento com participação da titular da Deam de aparecida de Goiânia faz parte das promoções da unidade do Governo de Goiás pela campanha Agosto Lilás

Cybelle Tristão em conversa com colaboradoras do Heapa sobre violência contra a mulher

No ano em que a lei Maria da Penha completa 15 anos, o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) entra o mês de agosto unindo forças com a promoção da campanha Agosto Lilás, que conscientiza a população sobre o fim da violência contra a mulher. A delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, Cybelle Tristão, esteve na unidade e conversou com os colaboradores sobre o tema na manhã desta quinta-feira (19/8).

Com a pandemia, os casos de violência contra a mulher aumentaram cerca de 11,3% em Goiás este ano, em relação ao ano passado. Aparecida de Goiânia foi responsável pelo acolhimento de 2 mil atendimentos no atual período, o que é preocupante. 

“Nós temos a terceira melhor lei do mundo já elaborada e é justamente para proteger a mulher. Porém, precisamos lutar contra o que já está enraizado em cada pessoa, seja homem ou mulher, conscientizando e educando para que as diversas maneiras de violência não ocorram”, enfatizou Cybelle. 

São vários os tipos de violência: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial, e em qualquer uma dessas situações em que a mulher se sinta ameaçada ou for agredida, ela deve buscar ajuda e ser imediatamente acolhida pela rede de apoio existente no Estado. 

A delegada ainda esclareceu que também existe um ciclo de atendimento ao agressor – que pode ser tanto homem quanto mulher, no âmbito conjugal e/ou familiar – em forma de grupos de terapia oferecidos também pelo Estado, para um enfrentamento amplo à violência.

O evento, promovido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e com a parceria do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), chamou a atenção para a importância de se debater o assunto até mesmo no local de trabalho. 

“Precisamos ter esse discernimento de detectar quando uma mulher está passando por algum tipo de situação de tal gravidade. Então, que possamos sempre nos manter vigilantes ao que acontece ao nosso redor e, se for necessário, denunciar”, aconselhou a delegada.

Yasmine de Paiva (texto e foto)/IGH

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