Usuários do Herso relatam assistência humanizada recebida na unidade

Pacientes e acompanhantes destacam, além da qualidade técnica, atenção e carinho da unidade do Governo de Goiás no sudoeste do Estado

Nilvana Almeida, com Rodrigo, no Herso: “Deus colocou anjos em forma de pessoas para cuidar da gente”

Rodrigo Resende, de 17 anos, saiu de casa em Mineiros para jogar futebol com os amigos, no dia 6 de fevereiro. Ele não esperava que, durante a partida, iria fraturar um dos pés e ser encaminhado ao Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso), onde ficou internado por seis dias e passou por cirurgia. O mesmo aconteceu com Joana Darc Pereira, de 55 anos, que mora em Caiapônia e viajava com o marido, há nove meses, quando sofreu um acidente em uma rodovia. Ela também foi encaminhada à unidade do Governo de Goiás no sudoeste.

A necessidade inesperada por um tratamento de saúde faz com que o atendimento humanizado seja ainda mais importante, e é isso que o Herso tem buscado oferecer aos pacientes e acompanhantes que passam pela instituição como forma de acolhimento. Com isso, busca-se amenizar o sofrimento e os momentos difíceis de quem está internado ou está acompanhando um amigo ou ente querido que precisa de assistência.

Nilvana Almeida é mãe de Rodrigo e conta que o atendimento humanizado começou já na recepção do Herso. “Eu fiquei muito apreensiva quando a gente chegou, porque mãe fica muito preocupada quando algo acontece com o filho. Mas, graças a Deus, correu tudo bem, as pessoas nos atenderam muito bem. E eu acredito que Deus não faz nada por acaso, tudo acontece por um motivo. E aqui Deus colocou anjos em forma de pessoas para cuidar da gente”, ressaltou.

De acordo com a mãe, pequenos gestos fazem a diferença quando se está vivendo uma situação como essa. “Quando a gente está de fora, acha que algumas coisas são só detalhes, mas aqui um sorriso, uma mensagem carinhosa, são atitudes que fazem o nosso dia diferente, que tiram um pouco do nosso sofrimento”, relata ainda.

“Esse acolhimento faz toda a diferença. A pessoa que escolhe trabalhar em hospital, com pessoas que precisam de cuidado, têm que ter mais noção do que é a empatia, e eu tive essa experiência aqui, de ver que elas fazem aquilo não só pelo dinheiro, mas com amor ao próximo”, acrescenta Nilvana. 

Rodrigo concorda com a mãe. “Fui bem atendido por todos e tive um acolhimento muito bom”. Mas ele diz que as partidas com os amigos agora vão ter que esperar. “O médico me disse que posso jogar bola só em junho”, lamentou.

Amputação evitada
O caso de Joana Darc foi mais complexo. Ela teve de ficar internada por mais de dois meses, pois sofreu vários ferimentos pelo corpo no acidente. Mas uma grave fratura no pé exigiu atenção ainda maior dos médicos. No início, a amputação do membro chegou a ser considerada, mas foi evitada,  graças à conduta adotada no tratamento. 

Hoje, ela já está em casa, mas ainda realiza consultas periódicas no hospital, para acompanhamento. “Eu ainda não estou andando, mas agradeço muito aos médicos por terem reconstituído meu pé. Sou muito grata pelo atendimento e peço a Deus todos os dias que abençoe cada um dessa unidade”, afirma.

Segundo Joana Darc, o período de internação foi desafiador, principalmente em razão da distância da filha. “Não foi fácil, mas eu tive o carinho e apoio de todos, que me passaram a maior segurança. Eu chorava muito, porque minha vontade era vir para casa, porém, nos momentos mais difíceis, as enfermeiras, a assistente social e a psicóloga estavam comigo, como profissionais, mas também como companheiras e amigas. Toda a equipe faz o trabalho com carinho e pensa na recuperação do paciente. Eu valorizo cada um”, agradece.

Myla Alves (texto e foto)/IPGSE

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