Trabalho sobre acidente de trânsito é um dos destaques da Semana Científica de Residência Multiprofissional

Acidente de trânsito é a principal causa de internações no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), segundo o trabalho de conclusão de residência (TCR) do fisioterapeuta Bruno Flamarion dos Santos. O residente abriu a apresentação dos trabalhos da Semana Científica da Residência Multiprofissional das Unidades Hospitalares da Secretaria de Estado da Saúde.

O evento acadêmico é uma realização da Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para O SUS (Sest/SUS). Fisioterapeutas, dentistas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos, biomédicos, farmacêuticos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais apresentam a partir desta segunda, 5, até a próxima quinta-feira, 8, 40 TCRs nestas áreas.

Trabalho é elogiado por escolha do tema

Segundo a banca examinadora, formada por Me. Sandra Maria Belmonte Pereira Moreira, Dra. Sandra Rosa de Sousa Andrade e a especialista Letícia Souza Pereira, o tema foi muito pertinente e reflete o  dia a dia do trânsito brasileiro.

O fisioterapeuta conta que escolheu este tema por conta do próprio perfil do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO). De acordo com o estudo, o acidente de trânsito constitui entre as três principais causas de morte no mundo. No Brasil ele constitui a quarta principal causa de óbito comparada a outras 101 nações. O Estado de Goiás fica em sétima posição e sua capital, Goiânia, está na 5ª posição em relação à internação hospitalar por este motivo nas unidades hospitalares que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo aponta ainda que só em Goiânia há uma média de 7.260 mortes por ano relacionadas a acidente de trânsito.

Segundo o trabalho de Bruno, que foi apresentado e avaliado ao longo de 40 minutos, a principal conclusão é de que a avaliação inicial do paciente é crucial para definir o tempo de internação do indivíduo. “Traçar uma tríade de avaliação socioeconômica, clínica e funcional do paciente pode interferir o tempo de internação hospitalar e diminuir as possíveis complicações que esse paciente pode ter”, explica o autor do estudo. ​

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