Simulação realística é destaque na 5ª Semana de Prevenção de Lesão por Pressão do Crer

Atividade chamou atenção para o posicionamento correto do paciente no leito de internação e reforçou a importância da mudança de decúbito e da aplicação da Escala de Braden

Profissionais do Crer durante simulação sobre posicionamento correto do paciente no leito

Com foco na prevenção e na promoção da educação continuada entre seus profissionais, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER, unidade do Governo de Goiás, realizou, entre os dias 24 e 27 de novembro, a 5ª Semana de Prevenção de Lesão por Pressão do hospital. Comandada pelo Núcleo de Prevenção e Tratamento de Lesões de Pele (NULP), a Semana foi realizada no hall da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição.
 
“A realização de um momento como esse tem como principal objetivo despertar em nossa equipe o olhar crítico, ao mesmo tempo que os sensibilizamos de que somos todos responsáveis por vencer o desafio de reduzir o número de ocorrências de lesão por pressão entre nossos pacientes”, ressaltou a enfermeira e membro do NULP, Fabricia Nayara Oliveira Limeira.
 
Popularmente conhecida como “escara”, a lesão por pressão é uma ferida que aparece na pele de pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição, geralmente acamadas ou com mobilidade reduzida. Essas lesões ocorrem devido à pressão constante em pontos com proeminências ósseas que ficam em contato com a superfície, como, por exemplo, a cama ou a cadeira de rodas.
 
Dentre as ações realizadas, uma simulação realística chamou a atenção para o posicionamento correto do paciente no leito de internação e reforçou a importância da mudança de decúbito e da aplicação da Escala de Braden, instrumento utilizado para avaliar e identificar o risco potencial para o desenvolvimento de úlceras de pressão no paciente.
 
“Levando em consideração que a lesão de pele é um dos eventos adversos mais notificados nos hospitais, uma ação de educação continuada como essa é de extrema importância para nós, profissionais que lidamos diariamente com isso. Estamos diante de um vilão silencioso e, por isso, toda troca de informação é de grande valia para o nosso crescimento e para a segurança do cuidado”, ressaltou o enfermeiro Marco Antônio Nogueira Magalhães.

Rafaela Bernardes (texto e foto)/Agir

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