Sífilis congênita mantém taxas estáveis em Goiás

Estado tem quarta menor taxa de incidência da doença no País, segundo Boletim Epidemiológico da Sífilis 2018 – Brasil, do Ministério da Saúde

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que atinge mais de 12 milhões de pessoas no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), e o seu combate se tornou um grande desafio para os sistemas de saúde. No Boletim Epidemiológico da Sífilis 2018 – Brasil, publicado pelo Ministério da Saúde, o Estado de Goiás tem a quarta menor taxa de incidência de sífilis no País, mantendo-se estável em 2018, em relação a anos anteriores.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES/GO) desenvolve várias ações no sentido de conter o avanço da sífilis. “Apesar de ainda estarmos distantes de um cenário ideal, podemos considerar que alguns resultados positivos estão sendo alcançados”, afirma Milca Prado, coordenadora de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST-SES). Ela informa que é observado um progressivo aumento da taxa de incidência da sífilis congênita nos últimos anos, com estabilização dos números de casos entre 2016 e 2017.

Em 2016 foram registrados 331 casos, com taxa de detecção de 3,46 casos para cada mil nascidos vivos. Em 2017 ocorreram 339 casos, com taxa de detecção de 3,55 casos para cada mil nascidos vivos. Em 2018, até 30 de junho, há o registro de 116 casos, com taxa de detecção de 1,21 casos para cada mil nascidos vivos. Clique AQUI para acessar o boletim.

No trabalho de prevenção, a SES-GO tem implementado as seguintes ações: capacitação em testagem rápida para sífilis na atenção básica e maternidades, visando ao diagnóstico oportuno; capacitação no manejo clínico para as 18 regiões de saúde e instituição do comitê estadual de investigação de transmissão vertical da doença.

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