SES qualifica profissionais no atendimento às doenças pelo ‘Aedes aegypti’
Só neste ano foram realizados sete seminários, com a participação de médicos e enfermeiros que atuam na linha de frente na assistência às vítimas de dengue, chikungunya e zika
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) tem seguido à risca o propósito de capacitar os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da assistência aos casos de doenças causadas pelo Aedes aegypti. Nessa terça-feira (8/11, a secretaria realizou o treinamento Qualificação em Manejo Clínico de Arboviroses. O evento virtual, efetivado por meio da plataforma zoom, reuniu cerca de 250 pessoas, entre médicos e enfermeiros do programa Estratégia de Saúde da Família.
O coordenador de Dengue, Chikungunya e Zika da SES-GO, Murilo do Carmo, informa que a capacitação dos profissionais que atuam diretamente no atendimento aos casos de dengue, zika e chikungunya constitui uma das prioridades da pasta. Só neste ano, conforme Murilo do Carmo, foram realizados sete seminários dessa natureza, cada um com mais de 200 participantes. O próximo seminário está programado para o dia 17 de novembro, e vai abordar o atendimento às crianças.
Para a coordenadora da seção de virologia – diagnóstico laboratorial das Arboviroses do Lacen-GO, Yulla Fernandes dos Passos Chaves, uma das profissionais que ministraram a capacitação, foi uma oportunidade para ampliar a qualificação das equipes que atuam na área.
E este é o objetivo da SES-GO: qualificar os profissionais de todo o Estado em manejo clínico, na tentativa de diminuir o risco de morte pelas doenças causadas pelo Aedes. Neste ano, até 29 de outubro, haviam sido confirmadas 141 mortes por dengue em Goiás. No ano passado, no mesmo período, foram confirmados 39 óbitos.
Murilo do Carmo destaca que, das 141 mortes por dengue registradas neste ano, 42 vitimaram pessoas que não apresentavam comorbidades. Outras sete mortes por dengue ocorreram em criança. Já a chikungunya causou a morte de sete pessoas em 2022. Dessas, quatro eram adultos jovens que apresentavam algum tipo de comorbidade, entre as quais hipertensão, problemas renais e diabetes.
Maria José Silva (texto) e Marco Monteiro (foto)/Comunicação Setorial