SES participa do evento “Prioridades para um SUS resiliente”

Promovido pelo Banco Mundial e Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com apoio do Conass, discussão traz panorama da saúde na América Latina e Caribe pós pandemia

Evento discutiu dentre outros assuntos o impacto da pandemia na saúde física e mental das populações

O diagnóstico da Saúde nos países da América Latina e Caribe, com foco nas prioridades pós-pandemia, foi o tema de evento nesta quarta-feira, 24/05, em Brasília. O encontro reuniu gestores de saúde dos estados brasileiros, com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A secretária adjunta da Saúde de Goiás, Anamaria Arruda, representou a Secretaria Estadual da Saúde (SES-GO), com a superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde, Paula dos Santos Pereira. Durante a pandemia, Goiás abriu leitos emergenciais, não sofreu colapso no sistema de saúde, e ainda, ofertou leitos de UTI para pacientes de Manaus.

Relatório
O evento, que incluiu o lançamento do Relatório “O Panorama da Saúde: América Latina e Caribe 2023”, teve como objetivo proporcionar um espaço para diálogo intergovernamental e com instituições brasileiras parceiras. O impacto da pandemia na saúde física e mental das populações, as mudanças climáticas, o envelhecimento da população, o crescimento da obesidade e doenças crônicas são alvo do diagnóstico e prioridades debatidos pelos secretários de saúde participantes. 

As fragilidades do SUS, tanto do financiamento como da falta de profissionais; as tecnologias e insumos e a correlação com óbitos e número de casos da Covid foram analisadas no relatório lançado como um documento-resumo de capacidades e vulnerabilidades. Além dos temas do relatório, foram discutidos aprendizados, experiências e boas práticas das instituições brasileiras que enfrentaram o momento pandêmico com resiliência e com expectativas de superação e evolução.

O Conass apontou a questão do baixo financiamento e do represamento das cirurgias eletivas como os grandes problemas atuais. Segundo o presidente do Conass, Fábio  Baccheretti, não é possível enfrentar a questão dos procedimentos eletivos com o mesmo recurso de antes. “A saúde precisa tanto de recomposição financeira como de respostas tecnológicas e rápidas para os atuais desafios”, resumiu.

Comunicação Setorial SES

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