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SES participa do Encontro de Raizeiros, Parteiras, Benzedeiras e Pajés, na Chapada dos Veadeiros

Evento é realizado desde 2016 (exceto na pandemia), em Alto Paraíso e São Jorge com exposição de experiências e debates sobre diversidades e necessidades de diferentes populações

Pajé macuxi, D. Mariana é uma das mestras da medicina tradicional presente no encontro

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) participou, de 23 a 26 de maio, Raízes: Sétimo Grande Encontro de Raizeiros, Parteiras, Benzedeiras e Pajés, realizado nas cidades de Alto Paraíso e Vila São Jorge, na Chapada dos Veadeiros. A pasta esteve representada pela psicóloga Milena Nunes de Almeida, da Gerência de Saúde Mental, que fez a mediação na mesa.

Entre os vários temas discutidos, um deles foi sobre a inserção das Práticas Integrativas Complementares (PICs) no serviço de saúde, consideradas como avanço para os tratamentos e prevenção, principalmente para as populações específicas do Estado, como indígenas e kalunga, também público do Encontro.

No evento, foi destacada a participação da Gerência de Saúde Mental no projeto Saúde e Bem Viver, que prevê a qualificação de profissionais da atenção primária para promoção e cuidado em saúde mental por meio das práticas Integrativas em saúde. Esse projeto é coordenado pela Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e Governo de Goiás, e será implementado em outros Estados.

Sobre a experiência do atendimento em PICs em Goiás, foi explicado que é feito pelo Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic), uma unidade de saúde multidisciplinar de média complexidade vinculada à Superintendência de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (Spais/SES-GO).

O Cremic oferece diversas práticas integrativas e complementares aos usuários do SUS, como medicina tradicional chinesa (acupuntura, auriculoterapia, ventosaterapia, moxabustão, práticas corporais chinesas), homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, meditação, osteopatia, reiki, terapia comunitária integrativa, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar e terapia de florais.

A ampliação desse cuidado humanizado nas unidades de saúde, tanto para populações indígenas como demais populações específicas e povos tradicionais, foi tema da apresentação exposta pela representante da SES. “É preciso habilitar e qualificar os serviços em saúde de forma a atender as necessidades das populações específicas, povos e comunidades tradicionais, garantindo o acesso e respeitando a cultura existentes em cada território no cuidado em saúde “, defendeu a psicóloga Milena Nunes.

Benzimento nas águas, reprodução de plantas medicinais do cerrado e troca de saberes com parteiras serviram como temas nas aulas a céu aberto e rodas de conversa. O evento realizado desde 2016 (exceto durante a pandemia) sempre contou com a participação da SES-GO, e nesta edição promoveu exposições culturais, contação de histórias infantis e exibição de documentários sobre o tema do encontro.

Também estiveram presentes além a mestra da medicina tradicional, em destaque Dona Mariana, pajé do povo macuxi desde os 8 anos de idade, representantes de diversas áreas do MS, Fiocruz, Conselho Nacional de Saúde , prefeitura de Alto Paraíso de Goiás que, com os cuidadores tradicionais e SES-GO, encaminharam a criação de um grupo de trabalho para discussão da inserção dos cuidadores tradicionais e dos saberes tradicionais brasileiros nas políticas e financiamento tripartite do SUS.

Yara Galvão/Comunicação Setorial
Fotos: Gerpop/SES

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