SES participa de oficina de conclusão da formação de técnicos em órteses e próteses

Com apoio do Crer para a construção do curso, Superintendência da Escola de Saúde de Goiás é a primeira escola de educação permanente em saúde a oferecer este curso no Estado

Ao todo, 153 profissionais foram capacitados no País, 11 deles colaboradores da Oficina Ortopédica do Crer

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio da Superintendência da Escola de Saúde (Sesg), participou, entre os dias 2 e 4 de agosto, da Oficina de Conclusão da Formação de Técnicos em órteses e próteses. O projeto é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Crus (Icict/Fiocruz).

Essa é a primeira formação técnica, de caráter nacional, ofertada pelo SUS orientada principalmente para os profissionais da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência (RCPCD).

A Sesg, que contou com o apoio do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) para a construção do curso, é a primeira escola de educação permanente em saúde a oferecer este curso no Estado. Também participaram do projeto outras nove instituições de ensino técnico do SUS, de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Rio Grande do Norte.

Durante três dias, tutores, coordenadores, preceptores e professores do curso reuniram-se para refletir sobre o caminho percorrido ao longo dos últimos 16 meses. Iniciada ainda em 2021, a formação de Técnicos em Órtese e Prótese ministrou 1,2 mil horas-aulas, distribuídas em aulas teóricas, práticas, vivências no território e atividades no ambiente virtual de aprendizagem.

No total, 153 profissionais foram capacitados em todo o País. Em Goiás foram 11 participantes, todos trabalhadores da Oficina Ortopédica do Crer.

Resultados positivos
Para o servidor da SES-GO, João Batista Moreira de Melo, professor do curso ministrado pela Sesg em parceria com o Crer, os resultados foram positivos. “Os alunos tinham conhecimento prático, pois já atuavam na oficina. A partir deste curso, foi possível ampliar a visão deles, pois agora eles têm um conhecimento completo e são capazes de realizar o trabalho com mais qualidade, trazendo mais satisfação para o usuário do SUS”, afirma.

Para a coordenadora do Projeto TOP pela Fiocruz, Maria Cristina Soares Guimarães, a conclusão de 90% dos alunos matriculados nessa capacitação já é, em si, uma vitória. “Pra mim foi um feito maravilhoso o que as escolas e as oficinas conseguiram fazer. Em dois anos de pandemia, ainda sim, nenhum deles desistiu e a gente conseguiu ter uma marca quantitativa excepcional: 90% dos nossos alunos matriculados foram intitulados”, conta, orgulhosa.

Gabriela Dutra (texto e foto)/Comunicação Setorial

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