SES participa da ‘live’ de abertura do programa QualiDCNT

Secretário Sérgio Vencio compõe mesa de abertura dos trabalhos e fala das doenças crônicas negligenciadas e a necessidade de cuidar da prevenção

Secretário de saúde Sérgio Vencio participa da 'live' que abriu o programa QualiDCNT

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, participou da mesa de abertura da 'live' que marca o início do programa de formação para organização e qualificação do cuidado às pessoas com Doenças Crônicas Não transmissíveis na Atenção Primária do Estado de Goiás (QualiDCNT), desenvolvido pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a equipe da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

O programa é destinado aos profissionais de nível superior e gestores da Atenção Primária em Saúde (APS), contemplando 109 municípios goianos, e tem como objetivo desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes para o cuidado de pessoas com DCNT.

O secretário destacou o protagonismo dos profissionais em enfermagem na saúde em todo o mundo e uma fez abordagem às doenças crônicas não transmissíveis negligenciadas nas esferas pública e privada. “Oitenta e cinco por cento dinheiro que gastamos são para tratar complicação. No entanto, deveríamos estar usando para prevenir doenças", disse. "Temos discutido que o sistema público de saúde negligencia, por exemplo, a obesidade, que está na base dessas doenças crônicas. É importante falar e debater isso”, pontuou Vencio, que também reforçou a disposição da SES-GO na parceria para melhorar os cuidados e tratamentos dos pacientes.

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como as cardiovasculares, respiratórias crônicas (bronquite, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e rinite), hipertensão e doenças metabólicas (obesidade, diabetes, dislipidemia), podem levar a incapacidades, ocasionando sofrimentos e custos materiais diretos aos pacientes e famílias, além dos efeitos adversos na qualidade de vida das pessoas afetadas e mortes prematuras.

Em Goiás, de acordo com estimativas obtidas pela ação do programa Vigitel em 2019, em parceria com a Superintendência de Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade em 2022/23, há um porcentual de 25,70% da população goiana, ou 1.852.093 indivíduos, vivendo com hipertensão arterial. Já com diagnóstico médico confirmado para diabetes, o total é de 518.874 indivíduos, ou 7,2% da população estadual.

Ainda de acordo com as mesmas fontes, 20,30% da população apresenta quadro diagnosticado de obesidade, o que representa 1.462.938 da população total.  Por fim, há cerca de 1,2% da população estadual com algum tipo de acometimento respiratório diagnosticado, o que representa 86.479 indivíduos acometidos com algum agravo respiratório.

Ainda entre os dias 24 e 28 deste mês, serão realizados seminários presenciais nos pólos de saúde, entre eles, Goiânia, cuja data agendade é o dia 25. O local do evento ainda será definido. 

Yara Galvão (texto/foto)/Comunicação Setorial

 

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