SES avança na discussão do atendimento pediátrico 27/04/2017

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) avança na discussão de estratégias para melhorar e ampliar o atendimento pediátrico na rede básica da capital e do interior. Na manhã desta quinta-feira, 27 de abril, o secretário Leonardo Vilela reuniu-se com representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), da Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia (SMS), do Instituto de Gestão e Humanização (IGH) – Organização Social que administra o Hospital Materno-Infantil (HMI), Sociedade Goiana de Pediatria e da própria SES-GO. O encontro foi realizado com o propósito de amenizar o drama vivido por mães de crianças que necessitam de assistência médica e diminuir a sobrecarga do HMI e manutenção do perfil de alta complexidade da unidade. A regulação desses pacientes é fundamentalmente de responsabilidade dos municípios. Durante o encontro, ficou acertado a união de esforços de todas as instituições e entidades presentes para a levantamento e pleno funcionamento da Rede Cegonha, composta por unidades que prestam atendimento básico às gestantes e recém-nascidos. Os participantes também definiram pelo compartilhamento das informações dos serviços de regulação do Estado e dos municípios.

Duas novas reuniões foram agendadas. Uma delas, marcada para 5 de maio, vai debater o fortalecimento do atendimento pediátrico no município e a grande demanda que recorre ao HMI. Outro encontro, programado para 10 de maio, vai discutir a troca de informações dos serviços de regulação. O secretário Leonardo Vilela ressaltou, durante o encontro, que o atendimento materno-infantil na atenção básica em Goiânia é de responsabilidade da capital. “Há toda uma rede estruturada para prestar assistência a esta demanda, composta pelos Centros de Assistência Integral à Saúde (Cais), Centros Integrados de Assistência Médico-Sanitária (Ciams), Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), Programas Estratégia de Saúde da Família, hospitais e maternidades”, destaca o secretário. Ele ainda frisou que embora funcione como porta aberta, o Hospital Materno-Infantil é uma unidade especializada para os casos de alta complexidade e que é fundamental a manutenção do perfil da unidade para melhor atendimento à população. A diretora regional do IGH, Rita Leal, afirmou que o Hospital Materno-Infantil vai continuar a fazer o acolhimento das crianças que são levadas à unidade mediante realização da classificação de risco. Tal conduta, conforme a diretora regional, é prevista pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar para garantir a saúde dos pacientes internados nas Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais e Unidades de Cuidados Intensivos. Rita Leal assinala, ainda, que na medida em que foram surgindo vagas com a liberação de pacientes e a estruturação dos serviços nos municípios, novas internações serão realizadas.

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