Evento reúne representantes dos 36 Serviços Especializado de Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho instalados em superintendências, unidades e Regionais de Saúde do Estado

A Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (GGDP) da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, por meio do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT Central), promoveu, nesta quinta-feira (17/11), o 2º Encontro dos SESMTs da SES-GO.

O evento, realizado no auditório da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás (Sesg), reuniu representantes dos 36 serviços existentes nas superintendências, unidades da capital e do interior e nas Regionais de Saúde. 

Entre os participantes estavam profissionais ligados à área do trabalho, como médicos, engenheiros de segurança, técnicos de segurança, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais dos SESMTs, diretores de unidades e representantes da GGDP. 

O coordenador do SESMT Central, Fernando Pereira, destacou que o evento teve o propósito de promover a troca de experiências, de alinhar o trabalho desenvolvido pelas unidades da central e informar as alterações na legislação pertinente à saúde e segurança no trabalho.

O evento também foi realizado em alusão  ao Dia do Engenheiro de Segurança do  Trabalho e do Técnico de Segurança Trabalho, celebrado em 27 de novembro. “Atuamos com a perspectiva de promover oportunidades educativas fundamentadas na conscientização do valor do trabalho realizado pelos SESMTs”, pontua.

A programação do encontro abordou as Interfaces do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) com demais normas regulamentadoras; Nova NR 07 e mudanças no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e Laudo Técnico das Condições ambientais de Trabalho (LTCAT); Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e Processos de Aposentadoria no Serviço Público.

Alterações na legislação
O coordenador do SESMT Central informou que, em 2022, a legislação alterou os procedimentos relacionados ao PGR e ao PCMSO. A lei estabelece que todo problema relacionado a riscos para o servidor deve ser alvo de um levantamento, transformado em inventário e, posteriormente, em um plano de ação em que todos os profissionais da unidade têm responsabilidade. 

A partir da realização do levantamento de risco, a equipe de saúde ocupacional, com o PCMSO, deve estabelecer o acompanhamento à saúde e os exames médicos a serem feitos para acompanhamento, para certificar-se de que o caso não está evoluindo para adoecimento. 

Maria José Silva (texto) e Marco Monteiro (foto)/Comunicação Setorial