Titular da SES-GO, Sérgio Vencio destaca que a ciência deve nortear o assunto, no encontro proposto pelo deputado Lincoln Tejota com participação de demais parlamentares e membros de instituições

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, e a subsecretária, Anamaria Arruda, participaram, como convidados, na manhã desta quinta-feira (20/04), da audiência pública sobre o tema Cannabis Medicinal: Ciência, Sociedade e Terapia.

O encontro, proposto pelo deputado Lincoln Tejota, ocorreu no auditório da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) e reuniu demais parlamentares, representantes da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), da Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Evangélica de Goiás (Unievangélica), e de entidades civis, entre as quais a Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Conselho Regional de Farmácia (CRF). 

Lincoln Tejota é autor do Projeto de Lei 104/23, que trata sobre o tema e que foi aprovado em segunda votação na Alego. Ao abrir a audiência, ele destacou que teve o objetivo de discutir o uso da canabis medicinal como tratamento para  diversas doenças, entre as quais autismo, epilepsia refratária, epilepsia, neuropatia e insônia.

“Pretendemos debater as mais diversas possibilidades, trazendo informações científicas para que os vários pacientes possam ter alívio dos seus mais variados sintomas”, acentuou o parlamentar. 

O secretário Sérgio Vencio disse, em seu pronunciamento, que o Governo de Goiás sempre se pauta pela ciência. Ele adiantou que o Estado está  estudando a possibilidade de a Iquego desenvolver programas para a produção de medicamentos com o uso de cannabis.

A ideia, segundo ele, é possibilitar a diminuição de custos decorrentes da judicialização e o acesso ao medicamento de forma rápida aos pacientes que tenham indicação médica. O secretário destacou que a questão deve ser resolvida em médio prazo. Ele anunciou que a Goiás Parcerias e a Iquego estão prospectando parceiros para desenvolver o programa no Estado. 

Maria José Silva (texto) e Iron Braz (foto)/Comunicação Setorial