Sérgio Vencio afirmou, durante Café da Manhã Especial no Sindsaúde, que há possibilidade real de avanço nas tratativas sobre recomposição salarial dos servidores

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, participou de um Café da Manhã Especial na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde).  Durante o encontro, realizado dia 23/10, ele assegurou que o Governo de Goiás é sensível às demandas dos representantes da entidade sindical e que há uma possibilidade real de avanço nas tratativas sobre a recomposição salarial para servidores da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

A reunião no Sindsaúde teve o objetivo de promover o diálogo entre os representantes do sindicato, servidores e gestores da SES-GO sobre propostas para a compensação de perdas salariais dos trabalhadores.  Sérgio Vencio foi acompanhado do subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Luciano de Moura Carvalho, e da superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde, Paula dos Santos Pereira. 

O encontro, coordenado pela presidente do Sindsaúde, Néia Vieira, contou também com a presença do deputado estadual Mauro Rubem, do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Flávio Silva, e de trabalhadores da SES-GO. Néia Vieira destacou que ao longo dos últimos anos não viu nenhum outro secretário que tenha se colocado publicamente na defesa e na valorização dos trabalhadores da saúde. “Agradecemos a sensibilidade do secretário Sérgio Vencio de se colocar ao nosso lado nessa luta, que tem sido muito sofrida, muito difícil”, ponderou.

O secretário informou que levou à Secretaria de Estado da Administração de Goiás (SEAD) a proposta de reajuste do valor da remuneração salarial. “Entendemos que a pessoa que aposenta enfrenta dificuldades  porque perde todas as gratificações”, assinalou. Ele acentuou que o estudo da recomposição está em alinhamento e que há a promessa de uma contraproposta por parte da SEAD, ainda não apresentada à SES-GO. O secretário informou, também, que as limitações enfrentadas pelo Estado são relacionadas à projeção de um déficit de R$ 7 bilhões para 2024, relativo à desoneração do Imposto sobre circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), aprovada pela Câmara Federal e pelo Senado.

Maria José Silva (texto) e Iron Braz (foto)/Comunicação Setorial