Sérgio Vencio conhece instalações e equipamentos de ponta da unidade e, em reunião com seus coordenadores , discute projetos envolvendo municípios para o controle da hipertensão e prevenção de complicações

O secretário estadual de Saúde, Sérgio Vencio, fez uma visita à Liga de Hipertensão do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Acompanhado do coordenador de Ensino e Pesquisa da unidade, Weimar Sebba Barroso de Souza, e da coordenadora-técnica, Ana Luíza Lima Sousa, o secretário conheceu as instalações e equipamentos de última geração, usados para o monitoramento e controle da pressão arterial e o desenvolvimento de pesquisas científicas na área da cardiologia.  

Sérgio Vencio e os coordenadores da Liga de Hipertensão conversaram sobre a realização de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e UFG visando à transferência do conhecimento científico, capacitação dos profissionais e acesso maior da população do Estado às técnicas e procedimentos adotados pela Liga de Hipertensão. Ficou definida a estruturação de um projeto-piloto contemplando alguns municípios goianos e, posteriormente, a expansão do serviço para as seis Policlínicas Estaduais e as 18 Regionais de Saúde do Estado. 

Fundada em 1989, a Liga de Hipertensão do HC é considerada uma das mais importantes unidades públicas do País que atuam na prevenção e controle da pressão arterial. Desde a sua implantação, o setor atendeu cerca de 160 mil pessoas. Um dos equipamentos da Liga de Hipertensão é utilizado pelo próprio paciente, na casa dele. Esse aparelho emite os dados aferidos da pressão arterial, por meio de bluetooth, para uma plataforma acessada pelos técnicos da liga. Outro equipamento mede a pressão intracraniana. 

Sérgio Vencio destacou que a SES-GO pretende estar junto desse desenvolvimento e que toda estratégia para melhorar o diagnóstico e o controle da pressão arterial é bem-vinda. Weimar Sebba complementou que controlar pressão arterial significa diminuir agravos,  como acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. “Recebemos com grande entusiasmo todas as possibilidades de ações conjuntas com este propósito”, pontuou. 

Maria José Silva (texto) e Marco Monteiro (fotos), da Comunicação Setorial