Saúde prepara seminário sobre trânsito

Evento será realizado simultaneamente ao Fórum de Mobilidade Urbana e Trânsito, realizado pela UEG. Inscrições para apresentação de trabalhos científicos podem ser feitas até 8 de agosto

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), por meio da Coordenação de Vigilância de Violência e Acidentes (VIVA), realiza no dia 19 de setembro o “6º Seminário Saúde Pública e Trânsito”. O evento, que será realizado simultaneamente ao 6º Fórum de Mobilidade Urbana e Trânsito, coordenado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), terá como tema central “Cidades para Pessoas”.

A coordenadora do Viva, Maria de Fátima Rodrigues, informa que os dois eventos são abertos à participação de servidores e estudantes das áreas da saúde, trânsito e arquitetura, entre outros, que estejam interessados em aprimorar seus conhecimentos sobre trânsito e mobilidade urbana.

Na programação dos eventos consta a apresentação de trabalhos científicos que versam sobre saúde, segurança viária, educação para o trânsito e mobilidade urbana, entre outros temas. As inscrições para a exposição de tais trabalhos podem ser feitas por profissionais e estudantes até o dia 8 de agosto, por meio do link mobilidadeurbanaetransito.ueg.br. A coordenadora do VIVA esclarece que os interessados devem acessar a sessão “Trabalhos” e preencher o “Formulário para Submissão de Resumo”.

Maria de Fátima Rodrigues também informa que os trabalhos inscritos serão avaliados por uma comissão científica, integrada por personalidades com vasta experiência na área de trânsito e mobilidade urbana. Todo o material aprovado será divulgado em um caderno de resumo dos eventos, produzido pela UEG.

Cidade inclusiva

A coordenadora do VIVA destaca, ainda, que o principal objetivo desses eventos é oportunizar a reflexão e apresentação de propostas sobre o desenvolvimento de nossas cidades e como estas estão contribuindo ou não para enfrentar o grave problema de saúde pública que é a mortalidade por acidente de trânsito. “Conhecer as estratégias, ações e estudos adotados por diversos setores como saúde, trânsito, arquitetura e outros para promover cidades inclusivas, sustentáveis e democráticas para pessoas, contribui para a implantação de políticas de segurança no trânsito e, consequentemente, para a redução dos acidentes, lesões graves e mortes no trânsito”, acentua.

Maria de Fátima Rodrigues acentua ainda que uma cidade em que se prioriza a pessoa no seu planejamento, e na sua prática, é um dos maiores obstáculos enfrentado na realidade urbana brasileira. “Nossas cidades acumularam ao longo do tempo uma estrutura de circulação e de edificações hostis para as pessoas, sobretudo aquelas que usufruem desse espaço a pé, de bicicleta ou pelos sistemas de transportes coletivos urbanos. Este modelo induz cada vez mais ao deslocamento de veículo individual e ao aumento do fluxo de carros e motos e como resultado o aumento de acidentes”, pontua.

Maria José Silva, da Comunicação Setorial

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