A discussão acontece na véspera do Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, 5 de maio, com o objetivo de dar visibilidade ao tema e às suas implicações na sociedade

O acesso a medicamentos em defesa da vida foi tema de audiência pública, nessa quinta-feira, 4, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), proposta pelo deputado Mauro Rubem. A discussão acontece na véspera do Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, 5 de maio, com o objetivo de dar visibilidade ao assunto e às suas implicações na sociedade, debater estratégias e políticas públicas para garantir o direito à saúde pública, e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).

O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, e a gerente de assistência farmacêutica, Viviane de Cássia Troncha, representaram a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. A  pasta contempla a ação de promover acesso, por meio da Assistência Farmacêutica, de gerir o componente especializado, por meio da Central Estadual Juarez Barbosa e ainda de monitorar e fiscalizar a indústria e o comércio farmacêuticos, por meio da Vigilância Sanitária. “Medicamentos devem ser bem fabricados, dispensados e garantidos em defesa da saúde e da vida”, diz o secretário.

“É muito bom estarmos inseridos numa discussão, em que o Estado, os municípios, controle social, sindicatos, estão todos em busca da melhoria de acesso, que começa desde a seleção dos medicamentos, até a dispensação e uso racional e, principalmente, a orientação farmacêutica, uma dispensação adequada, visando esse atendimento melhor aos nossos usuários tanto do SUS, e também, posteriormente, que nós temos que nortear, do serviço privado”, destacou Viviane.

Parceria
A audiência foi realizada em parceria com o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sinfargo) e com o Conselho Regional de Farmácia de Goiás (CRF-GO). Também foi realizada uma palestra, com a professora Cinthia Caldas Rios, sobre “Uso responsável de medicamento”.

A farmacêutica destacou que os erros de medicação podem ter origem na prescrição ou na dispensação. “O farmacêutico pode desempenhar o papel de um cuidador excepcional e acessível para a população… então, é discutir hoje o que impede, ou se de fato há impedimento, para esse farmacêutico realmente exercer o papel clínico, de não deixar passar daqui nenhum erro de prescrição, e muito menos ser iniciativa dele, produzir algum erro”, afirmou a professora, destacando, que nenhum medicamento é administrado pelo paciente sem sair da farmácia.
A audiência pública na íntegra pode ser conferida aqui:  https://www.youtube.com/watch?v=TMoFSNlzIYA

Foto: Marcos Monteiro
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás