Saúde estadual debate ética na comunicação

Terceira ‘live’ a discutir a ética no serviço público é realizada pela SES-GO em sua página no Facebook, com participação da Sead e CGE

Mediado por Alessandra Scartezini, debate teve participação de Ellyson Rosa e Tom Fernandes

Com o tema Ética na Comunicação, o Comitê Setorial de Compliance Público da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) realizou, na tarde desta quinta-feira, 19, um encontro virtual por meio da página da pasta no Facebook. A mediadora do evento, assessora de controle interno da SES-GO, Alessandra Scartezini, explicou que a ética é um dos eixos do Programa de Complience Público, gerenciado pela Controladoria Geral do Estado (CGE), do qual a SES-GO faz parte e consolida com ações internas.

O assessor de Controle Interno da Secretaria de Estado de Administração (Sead), Ellyson Fernandes Rosa, falou sobre a visão científica da ética. Ao explicar os motivos que levam à prosperidade de uma nação, Ellyson considerou o nível científico e ético da população, moldado ao longo dos anos pela cultura e educação, como o fator que mais impulsiona o desenvolvimento de um País.

Na definição de ética, Ellyson explicou que “a ética é ciência normativa da conduta”. No ocidente, ele enumerou as principais tradições éticas: a virtude ou grega, a judaico-cristã, a deontológica ou kantiana e a utilitarista.

Pesquisa de Simon Gachter e Jonathan F. Schulz , apresentada por Ellyson, conclui que um país é pobre porque tem uma sociedade corrupta e desonesta. “Olha só como a falta de ética afeta o desenvolvimento da nossa sociedade”, considerou Ellyson.

O palestrante afirmou ainda que a boas notícias sobre o tema é que o “Brasil está acordando”. E lembrou pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2017, sobre o principal fator de angústia para o brasileiro: quase 63% dos entrevistados indicaram a corrupção. “Isso significa que nós estamos acordando para os efeitos diretos e indiretos da corrupção, que são trágicos para nosso País”, avaliou.

Ellyson também afirmou que é preciso desfazer mitos como o de que “o problema do Brasil não é corrupção, mas a má gestão e que só 10% do PIB se perdem na corrupção, o resto é má gestão”. “Isso é verdade, se considerarmos apenas os cálculos diretos da corrupção. Quando os efeitos indiretos da corrupção entram na conta, a resposta muda. A ética é pré-requisito para o bom funcionamento da gestão, não são fatores mutuamente excludentes”, entende.

Comunicação
Segundo participante de debate, o coordenador de mídias digitais da CGE, Tom Fernandes, explicou que, anteriormente, a pasta divulgava informações sobre ética na sua intranet, mas mudou a estratégia e passou a publicar esse trabalho nas redes sociais, por meio de “pílulas” –  divisão das informações em partes pequenas, concisas e claras. Também foi idealizada uma campanha sobre ética, divulgando informações sobre o tema desde os gregos até a contemporaneidade, por meio de frases de personalidades sobre o assunto.

Com esse trabalho, Tom Fernandes afirma que foi identificado um aumento da interação dos servidores. “Semana que vem, faremos a última postagem de 2020, e a gente espera muito que a educação contínua traga bons frutos. E foi por isso que, este ano, pensamos em dar rosto às afirmações, fazer as pessoas se inspirarem com pessoas, não com conceito. Personalizamos e humanizamos isso”, afirmou.

O evento está disponível no Facebook da SES-GO e pode ser acessado ao clicar neste endereço: https://www.facebook.com/saudegoias/videos/224066872391209

Patrícia Almeida/Comunicação Setorial

Fotos: reprodução/Facebook

 

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