Saúde esclarece caso de moradora de Goianira que teve pé amputado

Sobre o caso da moradora de Goianira Daniella Silva Marques, divulgado na segunda-feira, 3, pelo candidato ao governo Daniel Vilela no programa eleitoral gratuito, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) esclarece que a paciente, de 40 anos, foi regulada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, que é gestora plena para unidades de saúde habilitadas para atendimento SUS, públicas ou privadas, na capital.

Essa regulação é responsabilidade exclusiva do Gestor Municipal. É a SMS que deve dar prioridade ao atendimento de seus pacientes de acordo com o perfil das unidades de saúde sob sua gestão.

Dessa forma, Daniella Marques foi encaminhada pela SMS ao Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG), por meio de uma AIH datada de 4 de julho, para a realização de um exame. O HGG, por meio dos contatos deixados pela paciente no sistema de regulação, tentou contatos com Daniela, não obtendo êxito.

A SES-GO lamenta o triste desfecho do caso. Trata-se do retrato da insistência da Secretaria Municipal de Goiânia em manter a regulação da saúde no município. Há tempos a SES-GO vem lutando para trazer para si essa prerrogativa, para tornar o processo de atendimento muito mais ágil, eficiente, seguro, transparente e econômico, com ganhos incalculáveis para o cidadão. Infelizmente, a SMS resiste em manter a postura irredutível.

Enquanto essas situação perdurar, vão continuar os desencontros, as longas filas e os prejuízos inestimáveis para toda a população, em especial os mais humildes e necessitados. Até porque, por mais que se amplie a oferta de serviços de saúde na Rede SUS, a má-gestão da regulação municipal poderá fazer com que casos como o da paciente Daniela da Silva Marques se repitam.

Governo na palma da mão

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