Saúde e Ministério Público discutem soluções para superlotação do HMI

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás e o Ministério Público de Goiás se reuniram nesta sexta-feira (5 de maio), na sede da SES-GO, para discutir pontos que deverão ser adotados para melhorar a oferta de atendimento em obstetrícia na Regiao Metropolitana de Goiânia. O encontro teve o propósito de encontrar soluções para oferecer atendimento de retaguarda para evitar a superlotação do Hospital Materno Infantil (HMI) e consolidar uma rede de referência em obstetrícia para baixa complexidade.

Durante o encontro, fii apresentado relatório da SES apontando por exemplo,  que o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia apresentam produção em obstetrícia,  bem abaixo da capacidade operacional.Os participantes marcaram nova reunião para a próxima quarta-feira, 10 de maio, para acertar os termos de compromisso entre todos os gestores envolvidos.

“Isso mostra, que, possivelmente, as duas unidades têm estruturas subutilizadas. A nossa proposta é que todas as estruturas que estão contratadas pelo gestor municipal (Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia) sejam usadas em seu potencial máximo de ocupação. Isso, antes de dizer que tenhamos que avançar na contratação de novos leitos para atendimento”, diz o superintendente Executivo da SES-GO, Deudedith Vaz.

Segundo Vaz, a reunião teve duas vertentes: apresentar a análise que o estado levantou sobre os pontos de atenção,  como as unidades de referência para obstetrícia em Goiânia e apresentar ao Ministério Público uma análise do potencial operacional das estruturas que já estão colocadas na rede como pontos de referência para obstetrícia em Goiânia, em Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Segundo ele, a intenção é utilizar toda a capacidade desses hospitais para ser retaguarda para os serviços de obstetrícia no Estado de Goiás.  “A reunião não é só para resolver o problema da superlotação do Materno Infantil, mas também oferecer à população referências de unidade de pronto-atendimento que são mais adequadas ao perfil do serviço”, afirmou o superintendente.

Ele ressalta que o que tem ocorrido é o deslocamento de pacientes que vêm de outras cidades, muitas vezes sem necessidade, porque possuem quadros clínicos mais simples e poderiam ser atendidos mais perto da sua casa. Em alguns casos, os pacientes se deslocam até o HMI porque não têm nenhuma unidade de referência. “O objetivo é construir uma rede assistencial em que esse paciente tenha o atendimento mais perto da sua casa, mais rápido e de uma forma mais humana”, disse Vaz.

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