Saúde do trabalhador rural é alvo de preocupação da SES-GO e instituições classistas

 

Das 120 mortes de trabalhadores em Goiás registradas anualmente, 40% estão no campo. Isso sem contar os adoecimentos a curto e longo prazos, principalmente por causa dos agrotóxicos. e a prevenção é o que se deve trabalhar, e conhecer o risco para atuar em prol da saúde.

Estes assuntos estão sendo tratados na primeira edição , no auditório da Escola de Saúde de Goiás, que foi oficialmente aberto na manhã desta 5a . feira pelo titular da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa/SES) João Ferreira de Morais. Ele alertou para a importância de se buscar estratégias na busca de produtos que ofereçam condições mais saudáveis para esses trabalhadores.

 

Com o objetivo de ampliar e qualificar os profissionais que atuam com a população que vive no campo, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), realizou a primeira edição do Seminário Estadual de Vigilância em Saúde do Trabalhador Rural. A abertura do evento foi realizada pelo superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria, João Ferreira de Morais. Ele alertou para a importância de se buscar estratégias na  debateu a importância da prevenção

“A saúde do trabalhador rural não é apenas de um ângulo: trata-se do social, saúde, educação, e hoje teremos trocas de informações de várias áreas, já que falta informações de interesse do próprio trabalhador rural, que não tem noção da sua saúde”, enfatizou o superintendente do Ministério da Agricultura em Goiás José Eduardo França. Ao mesmo tempo explicou das competências do Ministério para a fiscalização de importação de agrotóxico, e que o poder público precisa de eventos como este para levar informações até o campo

O Seminário tem a participação diversas instituições parceiras, além de apresentar os Comitês regionais rurais como estratégia de Vigilância em Saúde e propor a construção de Políticas Públicas de Saúde. Discutiu-se a necessidade de articulação intersetorial, com igualdade substancial. “Não adianta ter riqueza se não temos saúde para desfrutar, temos de efetivamente prevenir e proteger a saúde em todos os setores”, reconhece o representante do Ministério da Saúde em Goiás.

A importância do trabalho no campo foi o foco para a realização do seminário, segundo explica a gerente de Vigilância em Saúde do Trabalhador da Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás, Edna Covem. O evento continuará amanhã, dia 04, durante todo o dia. Visa ampliar e qualificar profissionais, para o cuidado com desses trabalhadores, homens e mulheres, levando informações, orientações e prevenção de doenças ligadas diretamente a esse público. Para isso foram convidados órgãos e instituições como Ministério Público, Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde, Conselho Regional de Agronomia, Instituto Federal de Goiás, entre outras.

Temas

O seminário está discutindo formas práticas para as políticas públicas para o setor, observatório digital do Ministério Público do Trabalho em Goiás, território, identidade e saúde, política de vigilância em saúde, política nacional da população do campo, floresta, água e cerrado, ações de saúde de interesse do trabalhador rural, saúde do homem e avanos e interfaces com a saúde do trabalhador, prevenção de acidentes com animais peçonhentos, vigilância da população exposta a agrotóxicos, doenças de transmissão vetorial, situação de epidemiológica das zoonoses e, atuação dos comitês de vigilância em saúde do trabalhador.

Entrevistas:

Danniella Davidson Castro – da Gvsast/Suvisa – para a reportagem. Contato: 98144-5893

Nádia Ximenes Coordenadora CVAST– Contatos: 3241-2870 ou 98270-2111

Maria do Rosário Mesquita, da Suvisa

Governo na palma da mão

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