Saúde define estratégias para campanhas de “Combate às Endemias” e de “Vacinação” no Entorno

Saúde e Secretaria de Estado do Entorno do Distrito Federal se articulam com os municípios para campanhas de controle às arboviroses – doenças transmitidas pela fêmea do Aedes Aegypti – e avanços na cobertura vacinal 

Equipes da Saúde e da Secretaria de Estado do Entorno do Distrito Federal se reuniram com representantes dos municípios do Entorno para discutir estratégias de combate às arboviroses e avanço da cobertura vacinal.

O Governo de Goiás, por meio das Secretarias de Estado da Saúde (SES-GO) e do Entorno do Distrito Federal (Sedfgo), iniciou as discussões para tratar das estratégias das campanhas de “Combate às Endemias” e de “Vacinação”, entre os municípios que compõe a região do entorno do DF. Um dos focos é o controle das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti (dengue, zika e chikungunya), que tem previsão de maior incidência durante o período chuvoso, entre novembro de 2023 e abril de 2024.

O início das tratativas foi nessa quinta-feira (14/09), na sede da Sedfgo, em Brasília, e contou com a presença de representantes das duas pastas, dos 13 municípios da Região Metropolitana do Entorno (RME) e da Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB). Uma das estratégias discutidas e que já deverá ser colocada em prática, é a criação de comitês setoriais nos quais serão desenhadas as ações desempenhadas dentro das cidades.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, reforçou a importância do planejamento diante das chuvas irregulares registradas nos últimos dias e que podem antecipar o período de eclosão dos ovos do mosquito.

“A gente vê uma mudança climática, que traz sim repercussão na saúde pública, principalmente quando a gente fala de arboviroses, porque muda completamente o ciclo do mosquito. A gente tem a possibilidade de antecipação de pico, que era previsto pra janeiro e fevereiro, podendo sim passar um final de ano mais complicado se a gente continuar com esse regime de chuvas que estamos vendo agora. Mais do que nunca, é um momento de preparação dos municípios e nós, enquanto Secretaria Estadual, estamos prontos para apoiá-los”, destacou. 

Responsabilidade
A execução das ações de controle do vetor é de responsabilidade dos municípios. Contudo, a SES atua dando suporte técnico e logístico, como a aquisição, distribuição e manutenção das bombas costais e pesadas (fumacê), de larvicidas e inseticidas, realização de capacitação dos agentes de endemia para utilização dos equipamentos e identificação dos criadouros nos domicílios; disponibilização de bomba veicular para as regionais de saúde, além de suporte presencial aos municípios nas ações de campo, segundo solicitação dos mesmos.

A interlocução com as prefeituras é feita por meio da Sedfgo, braço do Governo de Goiás na região. “Tenho certeza que daqui a gente tira frutos muito produtivos. A Secretaria do Entorno é justamente pra isso: trazer as políticas públicas do estado para mais perto. Estamos aqui e vamos fazer esse trabalho em conjunto”, pontuou a titular da pasta, Maria Caroline Fleury. 

Vacinação
Durante o encontro, a SES também levou aos municípios do Entorno detalhes sobre as estratégias adotadas para a melhoria das coberturas vacinais no estado. Entre elas, a lei que prevê a obrigatoriedade de apresentação do certificado de vacinação no ato da matrícula nas escolas de Goiás. Os representantes das Secretarias Municipais de Saúde puderam tirar dúvidas e entender como será o processo de emissão do documento e a importância de trabalhar a conscientização junto à população da região.

Foram ainda traçadas metas para a Campanha de Multivacinação, que começará no dia 30 de setembro, e seguirá até 14 de outubro, com o dia D previsto para sábado, 7 de outubro. “É importante todos trabalharmos da mesma forma, de maneira intensiva, porque serão apenas 15 dias de campanha, e nós precisamos muito da ajuda dos municípios para que essa campanha tenha resultados exitosos, que nada mais é que o alcance das coberturas vacinais. Lembrando que vacinas salvam vidas”, concluiu Flúvia Amorim. 

Texto e foto: Aline Rodrigues/Comunicação Setorial
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

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