Saúde de Goiás defende gestão compartilhada na regulação

Regulação rege o acesso de pacientes no SUS

O secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, aponta a necessidade de uma gestão compartilhada entre o Estado e os municípios como forma de assegurar a assistência ágil e de qualidade à população. Esta opinião foi manifestada nesta segunda-feira, 14 de março, durante reunião no auditório do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), realizada com o objetivo de discutir as ações efetivadas pelo Complexo Regulador, os desafios a serem superados e as propostas para a melhoria do fluxo de todo o sistema.

O evento contou com a participação de representantes da SES-GO, do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e de outros municípios, do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia e do Ministério da Saúde. Leonardo Vilela citou, como exemplo de sistema eficiente, a regulação desenvolvida atualmente no Estado de São Paulo, na qual há o compartilhamento entre os entes. Ele defendeu a estruturação de um sistema de informática preciso, a adoção de critérios claros para o encaminhamento de pacientes e transparência nas ações.

Leonardo Vilela avalia que os maiores entraves no processo de regulação em Goiás são: a demora no efetivo encaminhamento do paciente, o desconhecimento das diretrizes e do funcionamento do sistema por técnicos que atuam no interior e, por fim, a falta de diálogo entre as partes. Mesmo diante dos desafios, o Complexo Regulador tem se desdobrado para garantir o atendimento qualificado ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Os registros do Complexo Regulador apontam que, no ano passado, o órgão intermediou a realização de 3,7 milhões de procedimentos ambulatoriais e hospitalares.

Em Goiás, de acordo com informações do coordenador do Complexo Regulador, Genésio Pereira, existem 17 Centros Regionais de Regulação. Destes, três centros – Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis – atuam no nível ambulatorial e com internação; os demais operam somente na área ambulatorial. O coordenador nacional de Regulação do Ministério da Saúde, João Marcelo Barreto Silva, informou que a nova Política Nacional de Regulação, já em processo de efetivação, introduz a unidade de saúde no sistema, rediscute a regionalização dentro da regulação e as formas de financiamento de todo o setor.

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