Saúde cria fórum para assistência às populações vulneráveis

As populações caracterizadas como vulneráveis, entre as quais as pessoas que vivem em situação de rua, os negros, as lésbicas, gays, travestis e transexuais (LGBTs) serão assistidas por um fórum, a ser instalado e coordenado pela Gerência de Programas Especiais da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais) da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Esta decisão foi anunciada durante o Fórum dos Comitês de Equidade em Saúde do Estado de Goiás, evento que teve início na manhã desta segunda-feira, 8 de outubro, e que prossegue até terça-feira, 9 de outubro, no Hotel San Conrado, em Goiânia.

O evento foi realizado com o propósito de avaliar as ações da área de saúde  desenvolvidas ao longo da atual gestão em benefício das populações vulneráveis, destacar as demandas e alinhar e propor metas a serem efetivadas na próxima administração. Foram convidados a participar, como clientela, representantes dos movimentos sociais que representam as populações vulneráveis e profissionais de saúde da atenção básica, dos consultórios de rua, das gerências e coordenações e das Regionais de Saúde da SES-GO.

A gerente de Programas Especiais, Edna Covem, informa que a estruturação do Fórum da Equidade representa um avanço na definição e estruturação das políticas públicas para as populações vulneráveis. Além de reunir os Comitês Técnicos de Populações em Situação de Rua, de Negros e de LGBTs, o fórum agregará a população do campo e da floresta, ciganos e indígenas, que ainda não são contempladas por comitês específicos. “A estruturação do fórum representa um fortalecimento da ação dos comitês”, sintetiza Edna Covem.

O Fórum da Equidade será composto por representantes do poder público e dos movimentos sociais. Ainda durante o evento, será escolhido o presidente da entidade. Edna Covem acentua que além da estruturação do fórum, os participantes do encontro destacam como demandas das populações vulneráveis a implantação esquipes de Consultórios na Rua em Trindade e Itumbiara, a estruturação de Ambulatório de Transexualidade em Anápolis e o fortalecimento do trabalho da SES-GO junto aos quilombolas.

O coordenador de Promoção da Equidade em Saúde, Wiley Pereira da Silva, destaca que houve avanços significativos na atual gestão. Além de criar os Comitês Técnicos de Populações em Situação de Rua, de Negros e de LGBT, a coordenação também atuou de forma decisiva para a criação das equipes de Consultórios na Rua em Anápolis, Goiânia e Aparecida de Goiânia; atuou para a reativação e reorganização do Serviço de Tansexualidade no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás; trabalhou para a implantação do Ambulatório de Transexualidade no Hospital Estadual Geral de Goiânia Alberto Rassi (HGG) e, ainda, para a criação do serviço de informações sobre Anemia Falciforme no interior do Centro de Informações Toxicológicas (CIT). A anemia falciforme é uma doença que afeta principalmente a população negra.

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