Saúde conclui curso voltado à melhoria das ações de epidemiologia
Qualificação realizada em parceria com MS capacitou, em 4 anos, 103 profissionais para avaliações do ciclo de vigilância, do perfil epidemiológico dos agravos e para investigação de surtos
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) tem no rol das suas prioridades a capacitação continua dos profissionais que atuam na linha de frente das ações de vigilância em saúde. Com esse propósito, será realizada, nos dias 23 e 24 de fevereiro, a Terceira Oficina do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (Episus) – Nível Fundamental.
A solenidade de abertura será no dia 23, às 8h30, com as presenças do secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio; da superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim; do diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde (MS), Márcio Garcia, e da coordenadora em do Episus Fundamental do MS, Tanna Morales.
Nos últimos quatro anos, 103 profissionais do Estado e dos municípios que atuam na linha de frente na área de vigilância em saúde foram capacitados por meio da realização do Episus Fundamental. A terceira oficina de conclusão do Episus Fundamental marca a conclusão do curso no qual participaram 22 profissionais de diferentes municípios e pontos do Estado.
Habilitação profissional
Na oficina serão apresentados trabalhos desenvolvidos pelos profissionais que concluíram o curso sobre diversos temas, entre os quais HIV/aids, sífilis em gestante, mortalidade infantil, óbitos por suicídio, perfil das violências, dengue, tuberculose, doenças diarreicas e varíola bovina em humanos.
A gerente de Vigilância Epidemiológica da SES-GO, Ana Cristina Gonçalves de Oliveira, informa que a realização de cursos do Episus tem habilitado os profissionais para a melhoria das ações relacionadas à avaliação do ciclo de vigilância e situação epidemiológica, saúde e investigação de surtos, enfrentamento das emergências em saúde pública, entre outras.
A gerente destaca que a formação desses profissionais tem contribuído para a implementação e o fortalecimento de uma rede de investigação de surtos com impacto na saúde pública, refletindo na melhora do tempo de resposta às emergências municipais, estaduais e nacionais.
Maria José Silva, da Comunicação Setorial