Saúde apresenta metas fiscais do último quadrimestre de 2018 na Alego

Apresentação referente à gestão passada, em audiência pública, segue Lei Complementar nº141/12 e Resoluções do Conselho Nacional de Saúde

O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, apresentou nesta quarta-feira, 03 de abril, as metas fiscais da pasta no terceiro quadrimestre de 2018, em audiência pública, no Auditório Solon Amaral. A audiência foi realizada pela Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em cumprimento à Lei Complementar nº141/12 e as Resoluções do Conselho Nacional de Saúde nº 459, de 10 de outubro de 2012.

Ismael Alexandrino destacou a importância do momento para buscar “união de forças”, em favor da saúde. “Porque entendemos que a saúde é suprapartidária, que precisa ser encarada como uma política de Estado, que transcende o tempo e as pessoas. E nós só conseguimos fazer isso com a união das forças”, considerou.

Durante o encontro, o gerente de planejamento do SUS da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), André Alves, falou sobre o montante e fonte dos recursos aplicados, auditorias, oferta e produção de serviços públicos, produção da rede, indicadores e saúde, situação das obras e cursos realizados pela SES. Veja apresentação na íntegra (clique aqui).

Pilares

Ismael Alexandrino destacou para os deputados os três pilares da gestão da saúde: regionalização, ampliando o acesso à saúde da população do interior; estruturação da regulação estadual e busca da eficiência operacional e financeira dos hospitais. “É preciso aumentar a produção e diminuir custos per capita dos hospitais”, frisou.

Entre os desafios da saúde Ismael destacou o acesso da população ao sistema. “Quando o paciente entra na unidade de saúde é atendido, mas o acesso, sobretudo no interior, ainda é difícil”, avaliou.

Sobre o financiamento das policlínicas, que são as Unidades de Saúde Especializadas (USEs), o secretário destacou que o financiamento será possível por meio da economia prevista nos contratos com as OSs. “Só com Huana, Hutrin e Hugo prevemos economia de R$ 120 milhões por ano”, afirmou.

Outro assunto em destaque foram os leitos pediátricos, para os quais o secretário estimou ampliação de 10 leitos de UTI e até 39 leitos de enfermaria, no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol); além de outros 10 leitos de UTI e 30 leitos de enfermaria no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia. “Então, ampliaremos 69 novos leitos de enfermaria e 20 leitos de UTI pediátricos”, esclareceu.

Ismael informou ainda que não foi deixado valor em caixa pela gestão passada, mas uma dívida de R$ 728 milhões, dos quais R$ 628 milhões foram referentes ao ano de 2018, ano de maior déficit orçamentário. Desses valores, R$ 150 milhões foram referentes a repasses municipais, pois durante 13 meses não houve pagamento aos municípios.

“Neste ano, já retornamos os repasses aos municipais na integralidade, vamos continuar assim até o final do ano, e para quitar a dívida dos treze meses (da gestão passada), precisamos de dinheiro novo, e estamos buscando isso de maneira extraordinária junto ao Ministério da Saúde”, afirmou.

Clique aqui e acesse a apresentação na íntegra.

Patrícia Almeida (texto) e Erus Jhenner (fotos), da Comunicação Setorial

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