Roda de conversa no HEMNSL debate Projeto Parto Adequado

Objetivo do projeto é identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento que valorizem o parto normal e reduzam o número de cesarianas

Na manhã desta quarta-feira, 5, o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), realizou mais uma edição da Roda de Conversa, espaço de diálogo para gestantes e puérperas aprenderem mais sobre a gestação, parto e cuidados com o bebê. Na oportunidade, foi discutido o projeto Parto Adequado.

Desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein  e o Institute for Healthcare Improvement, com o apoio do Ministério da Saúde, o Parto Adequado tem o objetivo de identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas sem indicação clínica.

A gerente médica da unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) em Goiânia, Maria Izabela de Freitas Rios, explicou sobre o Parto Adequado. “O parto normal pode diminuir os riscos tanto para a saúde da mãe quanto do bebê, em gestações de baixo risco, além de ser recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).” A médica também comentou sobre a intervenção cirúrgica. “Não se pode negar que a cesariana é uma medida valiosa para salvar vidas, mas só deve ser usada num quadro crítico e não como opção.”

Stefane Borges, de 19 anos, está com 24 semanas de sua terceira gestação. Foi a primeira vez que participou da Roda de Conversa, e gostou da proposta. “Foi muito bom contar minha experiência e falar dos meus desejos. Pude aprender mais sobre a importância do parto normal”, relatou Stefane, que já passou por dois partos normais.

Já Daiane Franchim de Morais, deu à luz no dia 29 de abril, em Goiânia. O bebê nasceu com 32 semanas, quando ela descobriu que estava grávida. “Foi um susto muito grande. Não tive nada de diferente que pudesse pensar que estava grávida. Só descobri porque fui ao médico pensando que estava com infecção de urina. Tive que fazer uma cesárea, por causa de uma pré-eclâmpsia”, disse Daiana, que está com seu bebê na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do hospital.

Segundo a coordenadora do Serviço Social da unidade, a assistente social Lourdes Maria de Paula, o mais importante nesses encontros é a troca de experiências. “É através dos relatos vividos e expectativas que podemos proporcionar conhecimento, focando em temas atuais e importantes como a humanização do parto, a amamentação, entre outros”, explicou.

 

Marilane Correntino, do IGH

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