Rede Hemo envia 110 bolsas de sangue para o Hemocentro da Bahia

Em 2023, Rede Hemo de Goiás enviou 1.677 bolsas com concentrado de hemácias para outros estados

A Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos (Rede Hemo) enviou, dia 27.12, 110 bolsas de concentrado de hemácias de sangue para a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), em Salvador. As caixas, que estavam armazenadas nos refrigeradores do Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albernaz, em Goiânia, foram transportadas em uma logística organizada pelo Ministério da Saúde (MS).

A ajuda entre os estados se dá por conta da baixa nos estoques de sangue no hemocentro baiano. De acordo com a direção da Hemoba, neste momento a Fundação apresenta um nível crítico em seus estoques, o que pode dificultar o atendimento das demandas das unidades hospitalares do Estado. Ainda segundo o Hemocentro da Bahia, historicamente, no final do ano, os estoques apresentam uma queda de aproximadamente 20% no número de voluntários à doação, comparada à média anual.

Este é o quarto envio de bolsas feito pela Rede Hemo de Goiás para hemocentros de outros estados em 2023. No total, 1.677 bolsas com concentrado de hemácias foram enviadas para outras unidades da federação. Em julho, a Rede Hemo enviou 450 bolsas de concentrados de hemácias para a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), e 550 bolsas para o Hemocentro de Alagoas (Hemoal). Em 2022, o Hemocentro de Pernambuco também recebeu apoio de Goiás, com o envio de 200 bolsas de concentrados de hemácias.

Concentrado de Hemácias
Os concentrados de hemácias é o componente do sangue obtido a partir da centrifugação do Sangue Total (ST) e após a transferência do plasma para uma bolsa satélite. Este hemocomponente transporta oxigênio para todos os tecidos do organismo. É um elemento indispensável à vida. Os concentrados de hemácias são preparados a partir da centrifugação de uma bolsa de sangue total e são utilizados para tratamento de pessoas com anemia ou que tiveram hemorragias.

Flávia Rocha Rodrigues (texto e foto)/Idtech

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