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Qualificação trata do atendimento às mulheres vítimas de violência


Qualificação trata do atendimento às mulheres vítimas de violência

02/10/2013

 

Profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) iniciaram o mês de outubro focados em uma política pública de extrema importância: o atendimento às mulheres vítimas de violência. Nos dias 1 e 2 de outubro, eles participam, no Kananxuê Hotel, em Goiânia, das 08h às 17h, de um curso de qualificação, que tem como foco a implementação de diretrizes estabelecidas pela Presidência da República para um atendimento mais humanizado das vítimas de violência física e sexual. 

O Decreto presidencial nº 7.958/13 dispõe que os órgãos que integram o Ministério da Saúde devem realizar ações de educação permanentes em saúde, com o objetivo de capacitar profissionais e gestores do SUS para atenderem de forma imediata, eficaz e humana, às vítimas da violência. Por isso, aqui em Goiás, o curso é realizado mensalmente pela Superintendência de Políticas de Atenção Integrada a Saúde (SPAIS) em parceria com a Superintendência de Educação, Saúde e Trabalho para o SUS (SEST/SUS).

Participam profissionais da saúde de dez Regionais de Saúde de Goiás. Uma das participantes do curso, a psicóloga Aline Machado, da Regional Centro Sul, em Goiânia (GO),  destaca a importância da capacitação. “Esse curso está sendo muito válido, pois orienta os profissionais do SUS a oferecer um melhor atendimento  às mulheres que procuram por nossos serviços. O novo decreto presidencial definiu melhor nossas competências nas unidades de saúde, de forma que o atendimento prestado é mais humano e efetivo”, afirma.

A Lei 12.845/13 estabelece também que o atendimento às vítimas da violência deve ser realizado em todos os hospitais integrantes da rede do SUS, de forma gratuita. De acordo com o Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, quatro em cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. Segundo o IBGE, 43,1% das brasileiras foram vítimas de violência em sua própria residência. A pesquisa mostra ainda que, de todas as mulheres agredidas no país, 25,9% foram agredidas por seus cônjuges ou ex-cônjuges. 

A Secretaria de Políticas para as Mulheres apurou que o número de atendimentos feitos pela Central de Atendimento à Mulher cresceu 16 vezes de 2006 para 2010, no país. Em 2006, foram feitos 46 mil atendimentos. Já no ano passado, foram 734 mil. Desse total, 108 mil atendimentos foram denúncias de crimes contra a mulher. Mais da metade desses crimes eram casos de violência.

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