Projeto Recomeçar: mulheres vítimas de violência ganham cirurgias reparadoras

Iniciativa é resultado de parceria entre Governo de Goiás, Tribunal de Justiça e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; cirurgias realizadas pelo SUS resgatam autoestima e qualidade de vida

Cirurgiões do HGG realizam procedimento em vítima de violência doméstica, no Projeto Recomeçar

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), unidade do Governo de Goiás, realizou cinco cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica. O projeto Recomeçar é resultado de cooperação técnica firmada entre o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-GO) e a Fundação de Ações Humanitárias da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Fundação IDEAH). A unidade de saúde, considerada referência na área, foi escolhida para os procedimentos, que ajudam a resgatar a autoestima e a qualidade de vida das mulheres. 

Destaque em reportagem especial exibida no Fantástico, da TV Globo, em 2 de abril, a iniciativa é possível graças à dedicação de médicos cirurgiões plásticos, residentes, anestesistas, enfermeiros e técnicos, entre outros profissionais. “O HGG é um hospital extremamente preparado para receber ações desse porte, com todas as condições necessárias”, afirma o secretário da Saúde, Sérgio Vencio. 

Ainda de acordo com o gestor, “a equipe médica e a direção do HGG se uniram em prol das pacientes”. As cirurgias estão em conformidade com a Lei Federal n° 13.239, de 30 dezembro de 2015, que dispõe sobre a oferta e realização, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher. 

As vítimas passaram por um processo que envolveu consultas médicas para diagnóstico, exames pré-operatórios e regulação assistencial. Após a realização dos procedimentos, as pacientes continuam sendo acompanhadas para avaliação dos resultados e da recuperação. Além do HGG, participam da ação as equipes de cirurgias plásticas do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.

Foto: Idtech

Secretaria de Estado da Saúde/Governo de Goiás

 

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