Utilização de cavalos no tratamento de reabilitação do paciente é um dos recursos terapêuticos oferecidos pela unidade de saúde do Governo de Goiás

O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) promoveu a capacitação de cinco colaboradores da unidade do Governo de Goiás, que realizaram curso básico de equoterapia, .De 25 a 29 de setembro. O treinamento, com carga horária de 42 horas, ocorreu em Brasília e foi ministrado pela Associação Nacional de Equoterapia (Ande).

O Crer é um centro filiado à Ande Brasil e mantém em seu quadro de profissionais uma equipe qualificada para atender os praticantes de equoterapia. A supervisora Multiprofissional de Terapias de Apoio do Crer, Karla Lorena Mendonça Campos, destacou que o hospital é hoje a única instituição do Governo de Goiás a oferecer esse tipo de atendimento no Estado.

“Capacitar nossos profissionais é uma cultura muito forte dentro da instituição, pois sabemos o quanto é importante a atuação de colaboradores qualificados. Trabalhar com um animal de grande porte e um praticante sobre ele exige ter habilidades as quais demandam cuidado absoluto. E quando promovemos a capacitação do nosso time garantimos uma boa performance dos profissionais que vão entregar ao praticante um tratamento de qualidade, promovendo sua reabilitação e sua inserção na sociedade”, explicou a supervisora.

Equoterapia no Crer
Pioneiro no serviço de equoterapia em Goiás, o Crer soma mais de 207 mil atendimentos na unidade desde a implantação em 2004, em parceria com a Polícia Militar de Goiás (PMGO). Atualmente, cerca de 160 pacientes estão em tratamento no serviço do hospital, que atende crianças e adultos com os mais diversos diagnósticos. 

O Crer conta com dez cavalos aptos a fazer o atendimento com a hipoterapia. Karla destaca a importância da parceria com a PMGO para manutenção do serviço e o cuidado com os animais. “O Regimento de Cavalaria da PMGO é fundamental para o bom funcionamento do nosso serviço. Eles fornecem a hotelaria, grande parte da alimentação dos animais e a assistência veterinária, além de possuírem anos de experiência no trato com os cavalos”, observa. 

Integram a equipe de profissionais da equoterapia fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, bem como a equipe responsável pelo cuidado com os cavalos, os auxiliares de terapia e equitadores.

Juliana Saran (texto e foto)/Agir