Policlínica Estadual de Goianésia alerta sobre câncer de pele

Em alusão ao Dezembro Laranja, unidade do Governo de Goiás no Vale do São Patrício realiza palestra sobre cuidado pessoal com a pele e surgimento de lesões suspeitas

Médica dermatologista Rebeca da Costa fala sobre o câncer de pele, na recepção da Policlínica

A Policlínica Estadual da Região do Vale do São Patrício – Goianésia realizou nessa terça-feira (7/12), palestra em alusão ao Dezembro Laranja, mês de combate ao câncer de pele, ministrada pela médica dermatologista Rebeca da Costa Silva Paz. Em sua abordagem, ela buscou conscientizar o público interno da unidade de saúde do Governo de Goiás sobre a importância do cuidado pessoal com a pele e alertar sobre o surgimento de lesões suspeitas.

De acordo com Rebeca, o câncer de pele é o tipo mais frequente da doença no Brasil, com maior índices de gravidade e mortalidade. “Normalmente, esse tipo de câncer é diagnosticado tardiamente, já em estágio avançado da doença. no Brasil, a exposição excessiva à radiação solar ultravioleta (UV) A e B é o principal fator de risco para o desenvolvimento da patologia”, explica.

A médica apresentou fotos de lesões suspeitas, como forma de orientar o público na descoberta da doença precocemente. Rebeca ressaltou que o diagnóstico só deve ser feito após um exame detalhado da pele de cada indivíduo e, logo em seguida, coleta de biópsia do tecido afetado, que só pode ser realizado por médico. 
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“Além desse exame, conhecido como anatomopatológico, técnicas moleculares despontam como boas opções para diagnóstico identificando mutações para classificar e determinar até o tipo de tratamento mais adequado ao paciente, dando a cada indivíduo a melhor opção terapêutica para aquele tipo de tumor”, detalha a dermatologista.

Para ela, a conscientização da população e da classe médica sobre o melanoma segue como fator decisivo. “Conhecimento é fundamental. As pessoas precisam aprender a reconhecer sinais de alerta, que podem incluir: pintas novas e incomuns, assimetria ou irregularidade da borda, mudança de cor, alterações em uma pinta existente, escurecimento da pele ou nódulos e sangramento ou ferida que não cicatriza. É vital uma cultura que dê importância para o autoexame periódico, incluindo partes do corpo como as costas e locais de difícil visualização”, destaca.

A médica reforçou as medidas de prevenção. “Vivemos em um País onde as radiações ultravioletas são constantemente altas, o que influenciam no desenvolvimento do câncer da pele. É importante reduzir a exposição ao sol, com uso de chapéu, camiseta, óculos escuros (para prevenir lesão do olho) e de protetor solar fator 30, no mínimo. Sempre que possível, evitar exposição ao sol entre 11h e 16h, quando a radiação UV é máxima. Não se esqueçam: crianças com menos de 6 meses não devem utilizar protetor solar e ficar expostas ao sol, como se vê frequentemente”, ressalta.

Julianna Adornelas Instituto CEM 

 

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