Paciente agradece à fisioterapia do Hugo, após dois AVCs

Dia Nacional do Fisioterapeuta é celebrado na unidade do Governo de Goiás com reconhecimento de pacientes com traumas graves e que necessitam de reabilitação

Lairson Alves durante sessão de fisioterapia para reabilitação motora no Hugo, com Larissa Costa

Quem vê Lairson Rosa Alves, aos 54 anos, sair da cama e se sentar na cadeira, fica impressionado com a recuperação em tão curto período. Em menos de dois anos, esta é a segunda vez que ele precisa ser internado depois de um Acidente Vascular Encefálico (AVE). Diabético e hipertenso, o homem que vive em Paraúna, a 156 quilômetros de Goiânia, está no Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) desde 22 de setembro. E faz questão de demonstrar sua gratidão à fisioterapia diária na unidade do Governo de Goiás.

Inicialmente, o tratamento oferecido a Lairson foi em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele chegou ao Hugo com um alto nível de rebaixamento de consciência. Mas foi com intenso trabalho de fisioterapeutas que ele conseguiu se recuperar. “Na UTI, tive de ser intubado e, depois, passei por uma traqueostomia. Voltar da respiração por aparelhos é como reaprender do zero. Eu precisei reaprender tudo, a respirar, a comer, falar. No início, era um tormento, porque os exercícios são cansativos. Mas, para quem estava morto, hoje estou vivo e grato a eles”, conta, emocionado.

“Os trabalhos para reabilitar esse e tantos outros pacientes que precisam fazer cirurgias aqui na unidade é constante. Precisamos de dedicação, porque, em muitos momentos, o paciente está desanimado, então somos nós quem fazemos ele compreender a importância daqueles exercícios”, diz a fisioterapeuta Larissa Costa de Souza Roxo, durante exercícios com ajuda de um brinquedo infantil, para auxiliar na reabilitação motora de Lairson.

Todos os dias, pacientes como ele precisam de reabilitação da fisioterapia. O Hugo conta com profissionais especialistas e mestres e proporciona as modalidades respiratória, em terapia intensiva, neurofuncional e trauma-ortopédica.

Para Letícia Vieira, coordenadora multidisciplinar, o serviço de fisioterapia na unidade é de grande relevância. “Assim como paciente com trauma grave precisa de uma cirurgia de emergência, e cito isto porque é o nosso perfil de atendimento, ele vai necessitar, o quanto antes, de uma reabilitação. É com a fisioterapia que essa pessoa vai conseguir recuperar, se não total, ao menos de modo parcial, as funções que possuía.”

Jairo Menezes (texto e foto)/INTS

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