Oitava edição do Doe Sangue ao Som do Rock coleta 118 bolsas de sangue

No evento promovido pelo HGG, em parceria com o Hemocentro Coordenador, também unidade do Governo de Goiás, ainda foram realizados 17 cadastros de medula óssea

Advogado Gadiel Carvalho em sua primeira doação de sangue, no evento: “Vontade de ajudar”

O Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) foi palco de um dos maiores eventos da unidade, voltado para captação de sangue, no sábado (27/11). A 8ª Edição do Doe Sangue ao Som do Rock reuniu vários motoclubes, famílias inteiras e até a criançada curtiu os shows de Cida Araújo e Banda e do grupo America Boulevard. 

Em parceria com o Hemocentro Coordenador Professor Nion Albernaz, também unidade do Governo de Goiás, o evento registrou o cadastro de 163 doadores, coletou 118 bolsas de sangue e realizou 17 cadastros de medula óssea. A festa celebrou ainda o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, comemorado em 25 de novembro.

O Doe Sangue ao Som do Rock é realizado desde 2014 e conta com participação maciça do público, que já tem marcado na agenda esse dia especial de comemoração e auxílio ao próximo. Foi pensando no próximo que o advogado Gadiel Carvalho de Jesus contribuiu com a sua primeira doação de sangue. "Sei que muitas pessoas precisam de doações de sangue e esse apoio da população é muito necessário. Sempre senti no coração a vontade de ajudar", contou. Além disso, Gadiel foi o primeiro doador do evento, abrindo a festa com chave de ouro.

"Eu acho que o espírito motociclista é mais do que andar de moto. É ajudar o próximo, ter compaixão, e eu me sinto muito realizado e satisfeito em estar aqui, participando e fazendo a minha parte. Eu tinha medo de passar mal, mas foi rápido e sem dor. Recomendo e voltarei mais vezes. Vou trazer o máximo de pessoas que eu conseguir", disse o advogado. 

Para a enfermeira Virginia Soares, doar sangue é uma forma de retribuir a ajuda que já recebeu. "Meu pai teve leucemia e precisou muito de sangue. A partir daí eu me propus a doar sempre", contou.

O sábado também foi de festa para Elismar José Gomes, que completou 46 anos promovendo a solidariedade ao som de muita música boa. “Participo do evento desde a primeira edição. Convido sempre muitos amigos para ajudar. Cada ano conseguimos trazer mais pessoas. Eu sinto que o pessoal já coloca na agenda esse compromisso”, conta. 

“Pena que perdemos para a pandemia muitas pessoas que participavam conosco,  mas nossa presença aqui é uma forma de homenageá-los. Está sendo a melhor coisa do mundo rever os amigos e ajudar quem precisa", acrescentou Elismar.

Muita vibração
A alegria também estava estampada no rosto da vocalista Cida Araújo, que trouxe um repertório recheado de canções conhecidas do público e muita vibração. "É a primeira vez que a banda participa do evento. Fiquei muito orgulhosa e espero que seja a primeira de muitas. O pessoal compareceu em peso para doar. Acho que a energia que compartilhamos foi muito boa", comentou.

Para o presidente do Desconhecidos Motoclube, Dorival Gonçalves, tem sido uma honra participar do evento nesses oito anos da atração. “Estamos presentes desde o início desta bela festa, sempre tentando ajudar e doar. O que podemos fazer, além de colaborar, é divulgar e agradecer toda a organização e nossos companheiros que estão presentes ajudando o próximo."

Homenagem
A 8ª Edição do Doe Sangue ao Som do Rock também foi uma homenagem ao Papai Noel e motociclista Cláudio Simões, que faleceu este ano, mas que trouxe alegria e sorrisos aos pacientes do HGG em três edições do evento. Sempre vestido a caráter, o Papai Noel encantava pacientes, colaboradores e motociclistas em suas aparições.

Representando sua figura ilustre, a esposa de Cláudio, Mara Santos, esteve presente no evento. "Estou aqui, prestigiando essa homenagem linda que fizeram. Cláudio iria amar. Essa festa é a cara dele. Esse era o ambiente dele. Nessa época ele se transformava. Essa campanha, para ele, era muito especial. Ele ligava para todas as pessoas pedindo para participar e ele se programava para participar. O prazer dele era lindo de se ver. Com certeza ele estaria aqui, muito feliz, como sempre foi", disse emocionada.

Suzana Meira (texto e foto)/Idtech

 

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