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Oficina de EPS identifica nós críticos da regional central de saúde


A Oficina de Planejamento do Plano Estadual de Educação Permanente de Goiás, realizada em 12 de julho em Goiânia, foi considerada pelo coordenador de EPS da Regional Central Eugênio Lúcio Vieira, como um importante instrumento para a elaboração Plano Estadual de Saúde que será implementado a partir de 2019. Segundo ele as 18 regionais de saúde do estado ansiavam por uma maior proximidade com a Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago para que a política de Educação Permanente deixasse de ser aplicada de forma fragmentada e se tornasse uma ação mais consistente e robusta.  

Segundo Eugênio Vieira a Educação Permanente é a única forma de se resolver questões reais e de grande necessidade, principalmente na região metropolitana da capital, devido ao seu tamanho e complexidade. Ao tomar conhecimento da proposta da Escola de Saúde Pública a regional se adiantou e promoveu micro oficinas com grupos de municípios e em Goiânia foram realizadas reuniões distritais preparatórias à reunião geral com os 26 municípios que compõem a região.  

Na oficina promovida pela ESAP as discussões foram ampliadas com o enfoque do conjunto dos municípios, o que permitiu a definição de três problemas comuns à região. Os nós críticos identificados durante os debates, de acordo com o coordenador, são os seguintes: 1-Baixa qualificação no controle social (conselheiros não qualificados para a aprovação de ações importantes); 2- Necessidade dos gestores municipais em adquirir maior conhecimento técnico na área da saúde. 3 – Resistência dos trabalhadores na implementação de novos ferramentas de trabalho.  

A partir desta identificação a regional já iniciou um processo de orientação dos municípios para a elaboração dos planos municipais de Educação Permanente utilizando a mesma metodologia de construção das ações e identificação de problemas extraídos da realidade local. Esse trabalho, segundo Eugênio Vieira deverá ser implementado no início de 2019 , sendo que algumas intervenções já são possíveis de ser realizadas ainda este ano. Ele citou como exemplo a utilização de recursos do Ministério da Saúde para ações específicas de Educação Permanente e que a regional de saúde pode orientar os municípios sobre isso.

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