O que você faria com suas últimas 24 horas de vida?


“Imagine que você foi diagnosticado com uma doença incurável e só tem um dia de vida. O que faria com suas últimas 24 horas?”. Foi com esta pergunta que o fisioterapeuta Maurício Antônio de Farias, servidor da Superintendência de Educação em Saúde e Trabalho para o SUS, SEST-SUS, iniciou a palestra “É preciso morrer para começar a viver?”. Realizado hoje (12/12) na Biblioteca Profª Ena Galvão, o palestrante coordenou uma reflexão sobre a morte, as perdas de entes queridos e a importância de vivenciar o luto.

A primeira proposta feita ao público, que era formado pelos próprios trabalhadores da SEST-SUS, foi de escrever a resposta em um pedaço de papel em branco. Reações diversas podiam ser observadas nas expressões faciais dos presentes: “nó na garganta”, pensamentos longínquos e olhos mareados.  O fato é que o tema conseguiu emocionar os ouvintes de diversas maneiras. Segundo o palestrante, falar sobre a morte foi uma forma de compartilhar com todos a experiência de vida do próprio servidor, que trabalhou durante 15 anos na equipe de UTI de um grande hospital. “Ver a morte de perto era algo diário em minha vida”, relatou o palestrante, que foi elogiado pela iniciativa.

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