O gerente da Central de Transplantes, Gustavo Prudente Gonçalves, atribui o aumento do número de doações em Goiás a uma série de fatores, entre os quais a realização de campanhas sobre o tema, a educação continuada junto aos representantes dos hospitais do Estado e a sensibilização dos familiares para o consentimento da doação. Das seis doações efetivadas neste ano, cinco aconteceram no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e uma no Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Também foi realizada a primeira enucleação de córneas no Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA), fato pioneiro devido ao perfil da unidade.

Gustavo Prudente destaca que a Central de Transplantes tem realizado um trabalho incessante em parceria com as Comissões Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, o que contribuiu de forma decisiva para a melhora no número de doações efetivadas. O melhor acolhimento das famílias, a maior atenção dispensada em seus ceticismos e anseios e o constante esclarecimento de dúvidas sobre o que é doação e o que é transplante, conforme o gerente, tornam as atividades mais transparentes e trazem à sociedade o retorno das ações altruístas de algumas famílias.

Em Goiás existem mais de 1.000 pessoas à espera de um órgão ou tecido inscritas na fila de transplantes em Goiás. Em todo o País cerca de 40.000 mil pessoas vivem a esperança de receber um telefonema para comparecer ao hospital e realizar o tão esperado transplante.

Elaborado pela equipe da Subcoordenação de Processos e Estatísticas em Transplantes (CNCDO-GO)