Nota de esclarecimento

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) esclarece que recebe a notificação compulsória da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é um quadro clínico caracterizado pela presença da síndrome gripal associada a pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: dispneia, desconforto respiratório, piora nas condições clínicas das doenças de base e pressão baixa. Essa síndrome é causada por diversos agentes, entre eles, o vírus da influenza, e dentre esses, o H1N1.

No ano de 2015, Goiás notificou 328 casos de SRAG, sendo 64 óbitos. Dos 37 casos de SRAG por Influenza, 12 foram encerrados como Influenza B, com 3 óbitos; 23 casos como Influenza A/H3N2, com 7 óbitos; um como Influenza A não subtipado, com 1 óbito; um de H1N1, com 1 óbito.

Nesse ano, em Goiás, foram notificados 22 casos de SRAG, sendo dois casos causados por Influenza, que resultaram em dois óbitos. Uma das mortes foi confirmada por influenza B, em paciente que apresentava fator de risco, residente em Pontalina. A outra morte foi confirmada, em Rio Verde, por influenza H1N1, causando a morte de uma adolescente de 17 anos.

A SES-GO esclarece que está, em conjunto com a SMS de Rio Verde, tomando todas as providencias necessárias relacionadas a proteger a saúde da população: promovendo imediata imunização da população local, enviando medicamentos específicos para o tratamento da doença (Tamiflu) e, juntamente com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica do município de Rio Verde, tentando identificar novas frentes de combate a doença.

A SES alerta que a vacinação da população de Rio Verde é uma estratégia diferenciada e não uma antecipação da campanha 2016. Deverá se vacinar somente pessoas dos grupos prioritários que ainda não tomaram a dose da vacina em 2015. Os grupos elegíveis para vacinação (gestantes, idosos, crianças menores de cinco anos, presidiários, puérperas e indígenas) devem tomar a vacina, novamente, na campanha de 2016, que acontecerá de 30 de abril a 20 de maio. O intervalo entre as duas vacinas deve ser de no mínimo um mês.

Como medidas de precaução recomenda-se à população, evitar aglomerações de pessoas, reforçar as medidas de higiene pessoal como a lavagem das mãos, e na impossibilidade, o uso de álcool a 70%; usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar. Manter ambientes limpos e arejados. E não automedicar-se, pois isso pode mascarar os sinais e sintomas da doença.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo