Mutirão de cirurgias oftalmológicas no Heelj beneficia 40 pacientes

Mobilização de profissionais da unidade da SES atende moradores de diversos municípios da região de Pirenópolis e de cidades vizinhas

Balanço do primeiro mutirão de cirurgias realizado pelo Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj) soma mais de 40 procedimentos realizados na unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) em Pirenópolis. O mutirão foi o primeiro de uma agenda continuada de ações desenvolvidas na unidade pela SES-GO, por meio do seu complexo regulador, para acabar com a fila de espera para procedimentos de pequena e média complexidade.

Entre as cirurgias realizadas estão a de pterígio, inflamação na membrana ocular que circunda a pupila e que, se não for tratada, pode levar à cegueira. Foram beneficiados moradores de todos os municípios vizinhos, dentro e fora da região dos Pireneus. “O intuito é aumentar a demanda”, afirma a diretora do Heelj, Silvana Graziani. Ela acrescenta que o hospital está atento às demandas por cirurgias eletivas. “Preparamos toda a equipe, desde a higienização ao centro cirúrgico. Estamos felizes em contribuir para minimizar as filas de espera”, acrescentou.

Segundo o diretor técnico do Heelj, Alexandre Augusto Santos Barbosa, a unidade se preparou durante todo o mês de dezembro para o mutirão. “A equipe foi formada por dois cirurgiões oftalmológicos, dois anestesistas, dois enfermeiros padrão e toda a equipe do centro cirúrgico, para podermos prestar esse serviço à população”, explicou.

Melhor pós-operatório

Para o oftalmologista José Eduardo Simarro Rios, esse tipo de ação promove um melhor pós-operatório, pois permite que o paciente tenha maior comodidade e não faça grandes deslocamentos. “A ação contou com a união de toda a equipe do hospital, e a meta foi atender o maior número de pessoas, com segurança. Os pacientes foram operados pela manhã e liberados à tarde”, explicou, ao comemorar os resultados. “Ficamos felizes em poder atender pacientes de tantos municípios diferentes, que realmente estavam precisando da cirurgia e que já estavam um tempo longo na fila.”

Ansioso pelo procedimento, o oficineiro Alexandre Augusto Pereira de Carvalho relatou que estava precisando da cirurgia, sobretudo, como ele ressalta, por ter um custo alto para ser feito na rede particular. “Para nós, fica muito puxado. Tenho certeza de que foi ótimo para todos que fizeram, como foi para mim”, afirmou.

Fabiano Batista de Paulo Lima, funcionário público do município de Padre Bernado, agradeceu ao atendimento de excelência. “Fiquei impressionado com o atendimento dos médicos, de como foram atenciosos. Esse tipo de mutirão possibilita a população que realmente não tem condições”, pontuou Fabiano.

Brenno Sarques (texto e fotos)/IBGH

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