Médicos do HGG debatem o mal de Alzheimer em ‘live’ sobre o Fevereiro Roxo

Doença crônica e neurodegenerativa é abordada por psiquiatras da unidade do Governo de Goiás, em evento realizado com o Credeq, também da rede estadual

Os psiquiatras Cláudio Reimer e Leonardo Prestes, do HGG, durante a ‘live’ sobre o Fevereiro Roxo

Os médicos psiquiatras do Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG Cláudio Reimer e Leonardo Prestes fizeram, no sábado passado, 27, uma ‘live’ para falar sobre o Fevereiro Roxo – mês de conscientização sobre lúpus, fibromialgia e mal de Alzheimer. O foco do encontro virtual, realizado em parceria com o Centro Estadual de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) Prof. Jamil Issy, de Aparecida de Goiânia, foi o Alzheimer, doença que é tratada no Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) do HGG.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e crônica, que se manifesta lentamente e se agrava ao longo do tempo. O sintoma inicial mais comum é a perda de memória em curto prazo, quando a pessoa tem dificuldades em recordar eventos recentes. É a forma mais comum da demência.

De acordo com Leonardo Prestes, esquecer não é normal, mas é preciso se preocupar quando essa perda de memória gera algum prejuízo. "A partir de 50 anos, é fator de preocupação, além do descontrole financeiro, repetição de informações e histórias. A repetição é um sinal clínico mais fácil de identificação, principalmente acima de 60 anos", comenta o médico.

Leonardo ressalta que o acompanhamento multidisciplinar pelo paciente é importante durante o tratamento. "O paciente precisa de um ambiente claro, com informações e adaptado para o dia a dia. Além disso, a família deve ser orientada para que ela deixe o paciente fazer algumas atividades caseiras, mesmo que supervisionadas. Isso o ajudará durante o tratamento", enfatiza.

Cláudio Reimer afirma que existem diversas formas de demência, e o Alzheimer é a mais frequente delas, mas não a única. "Temos que pensar na ansiedade, na insônia, alterações hormonais, intoxicação, ajustes de medicações. Muitas interações medicamentosas em pacientes idosos também são causas de demência."

Ao final do encontro, Cláudio agradeceu a participação de todos na ‘live’ e enfatizou todo o apoio que recebe no HGG, onde coordena a residência em psiquiatria. "Agradeço o espaço na unidade de saúde, que sempre nos apoia", ressaltou o médico.

Flávia Rocha (texto e foto)/Idtech

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