Hugol traz esperança para pacientes pediátricos cardiopatas
Com primeiro serviço do tipo 100% SUS no Estado, unidade do Governo de Goiás atua no diagnóstico de centenas de crianças e também dispõe de UTI para esses casos
O Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), primeiro serviço do tipo 100% SUS de Goiás, vem atendendo a uma demanda que se encontrava reprimida no Estado, trazendo esperança para diversas famílias, ajudando no diagnóstico de centenas de crianças e recebendo em sua UTI pacientes com cardiopatias suspeitas ou confirmadas.
“Um diagnóstico precoce é essencial para pacientes pediátricos com cardiopatias, impactando diretamente no tratamento a ser realizado. Goiás é referência no País para tratamento de crianças com cardiopatias congênitas, e o Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hugol conta com uma equipe especializada e com capacidade resolutiva que vem crescendo desde o início de suas atividades”, declarou Mirna de Sousa, cardiologista pediátrica da unidade do Governo de Goiás.
A instituição iniciou o serviço de cirurgia cardíaca pediátrica em agosto de 2020, com o atendimento ambulatorial dos pacientes para a realização de triagem e exames iniciais, visando ao agendamento do procedimento cirúrgico, conforme disponibilidade de leitos e condições clínicas das crianças atendidas.
Em relação aos atendimentos em cardiologia pediátrica, até junho de 2021, a unidade realizou 471 consultas eletivas, via regulação, 388 exames de ecocardiografias, 77 procedimentos hemodinâmicos, 42 procedimentos de cirurgia cardíaca e 165 internações na UTI Cardíaca Pediátrica.
“O Hugol é um hospital que preza por realizar os procedimentos com segurança e excelência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e possui todas as qualidades tecnológicas e de recursos humanos para se tornar uma das referências nacionais no tratamento cardíaco pediátrico, assim como adulto”, declarou o diretor-geral do Hugol, Hélio Ponciano Trevenzol.
José Ferreira Neto (texto) e Edson Freitas (foto)/Agir
