Hugol é referência em cirurgias cardíacas em crianças no Centro-Oeste

Unidade do Governo de Goiás realizou mais de 500 procedimentos hemodinâmicos desde 2020

Profissionais do Hugol durante um dos mais de 500 procedimento cirúrgicos cardíacos realizados em crianças na unidade do Governo de Goiás: humanização da entrada à total recuperação do paciente

Pesquisas apontam que, a cada mil crianças que nascem no Brasil, pelo menos dez sofrem de alguma cardiopatia, principal causa de mortes de recém-nascidos. No Centro-Oeste, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) é referência para casos que exijam intervenção hemodinâmica ou cirúrgica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De janeiro de 2020 a fevereiro de 2023, a unidade do Governo de Goiás realizou mais 500 cirurgias e procedimentos hemodinâmicos em crianças, realizados por meio do Complexo Regulador Estadual. 

Apenas em 2022, foram realizados 1.291 ecocardiogramas e 295 atendimentos ambulatoriais a crianças com algum tipo de cardiopatia de Goiás e de outros Estados. No tratamento clínico, em que não é necessária a cirurgia, o atendimento é realizado pelo Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), e os recém-nascidos são direcionados ao Hospital Estadual da Mulher (Hemu).

Segundo a cirurgiã cardiopediátrica do Hugol, Laura Amaral Barboza, o hospital já realizou vários procedimentos inéditos e trabalha, atualmente, com uma técnica cirúrgica alternativa para o tratamento de tetralogia de Fallot – condição rara causada por uma combinação de quatro defeitos cardíacos presentes no nascimento. 

“O tratamento é totalmente humanizado. Os familiares participam de tudo, inclusive levam o paciente para dentro do centro cirúrgico. Muitas vezes, as crianças adormecem nos braços dos pais antes de fazer a cirurgia, e isso auxilia para que não haja nenhum trauma de separação. Além disso, temos o serviço de psicologia e serviço social que acompanha essas famílias", ressalta a médica. 

A enfermeira responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cardiopediátrica da unidade, Mariana Isaac Remígio Capel, reforça a importância da humanização no tratamento. “A criança tem o direito de ter acompanhante 24 horas, e nós realizamos o acolhimento desse acompanhante”, garante. “Acreditamos que a recuperação necessita desse vínculo, pois observamos que quando ele existe a criança responde melhor o tratamento”, explica. 

Fotos: Hugol
Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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