Desde 2017 o hospital participa do projeto, que visa reduzir a superlotação nas urgências e emergências

O Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), foi destaque na programação do 2º Workshop de Capacitação sobre a Metodologia Lean, promovido pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde e pelo Hospital Sírio-Libanês, na quinta-feira, 10, em São Paulo.

Com o tema “manutenção da melhoria”, o gerente de Atendimento ao Paciente do Hugol, Guillermo Sócrates, apresentou as ações e estratégias do maior hospital do centro-norte do país para manter as melhorias empreendias na emergência, com foco na prevenção da superlotação. A fala foi direcionada aos representantes dos hospitais de todo o Brasil que participam atualmente do projeto Lean nas Emergências.

O Hugol participou do projeto de agosto a dezembro de 2017, iniciando com o diagnóstico, o desenvolvimento de planos de ação, a melhoria nos processos, o estabelecimento de protocolos clínicos e o aprendizado com as boas práticas a partir das diversas ferramentas de análise que foram associadas ao trabalho. Desde janeiro de 2018, a unidade localizada na região Noroeste de Goiânia integrou uma nova fase, a de “monitoramento”. Nessa etapa, a consultoria do Hospital Sírio-Libanês permaneceu até o mês de março daquele ano, acompanhando os indicadores que demonstram a manutenção das melhorias conquistadas com a aplicação da metodologia Lean.

Segundo Lucas Paula da Silva, Superintendente Executivo da Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), Organização Social gestora do Hugol, é gratificante a oportunidade do hospital compartilhar seus aprendizados e estratégias com as outras unidades de saúde que estão em fase de implantação da metodologia dos processos enxutos para a redução da superlotação.

O diretor Administrativo e Financeiro do Hugol, Luiz Sampaio, ressaltou que os principais pontos alcançados com o projeto em 2017 foram: a melhora do tempo de passagem do paciente pelo serviço de urgência e emergência; a redução do tempo médio de permanência; o aumento do giro de leitos; a redução da superlotação, possibilitando uma assistência com maior qualidade; culminando, por fim, na satisfação dos usuários e também dos colaboradores atuantes na unidade.

José Antônio Cirino (texto e fotos), da Agir