Hospital Regional de Formosa celebra dia mundial da fisioterapia

Atuação desses profissionais é essencial na recuperação de pacientes com o coronavírus atendidos na unidade do Governo de Goiás no Entorno do DF

Bárbara Aleste, fisioterapeuta do HRF, durante atendimento na UTI

O conhecimento obtido até o momento sobre as complicações da Covid-19 já foi suficiente para detectar a letalidade da doença. Principalmente pela forma que o vírus atinge órgãos vitais, como os pulmões. Desse modo, no dia mundial da fisioterapia, 8 de setembro, o Hospital Regional de Formosa, unidade do Governo de Goiás no Entorno do Distrito Federal, reconhece a excepcional atuação dos fisioterapeutas no tratamento dos pacientes com coronavírus. “O HRF tem uma equipe de sete fisioterapeutas, que trabalham incansavelmente na reabilitação respiratória e motora dos doentes”, afirma Vânia Fernandes, diretora da unidade. 

A batalha desses profissionais consiste, principalmente, no restabelecimento das funções pulmonares dos pacientes. Embora a fisioterapia tenha duas áreas de atuação – motora e respiratória – é na segunda que os esforços são concentrados para a recuperação de pacientes que apresentam o sintoma de dispneia (falta de ar).

Dessa forma, os fisioterapeutas do HRF têm função de fundamental importância, juntamente com os demais profissionais que atuam para a melhoraria dos pacientes. São eles que desenvolvem técnicas preventivas ou curativas que visam eliminar secreções, promover a reexpansão pulmonar e reeducar a função respiratória. “O fisioterapeuta é muito importante, porque ele atua para expandir o sistema pulmonar do paciente e ajuda a evitar que o quadro não se agrave”, explica Stênio Soares, fisioterapeuta da unidade.

Quando alguém é acometido pelo novo coronavírus, já se sabe que vários órgãos são afetados, mas um dos primeiros sintomas é a falta de ar. É por meio das mãos habilidosa dos fisioterapeutas que o paciente recebe ajuda. São eles os responsáveis  pelo gerenciamento da ventilação espontânea e monitoramento da circulação de oxigênio nos pulmões.  

São também esses profissionais que fazem todo o trabalho fisioterapêutico motor para ajudar na reabilitação daqueles que tiveram alta da UTI. Isso porque é muito comum que pessoas acamadas por muito tempo tenham perda de força muscular e contraturas.

Sobre o HRF
O Hospital Regional de Formosa foi estadualizado em abril de 2020. O processo teve início em agosto de 2019 e passou pela aprovação da Câmara dos Vereadores e da Assembleia Legislativa. É gerido pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed) assumiu a gestão em junho, quando o Governo de Goiás instalou 10 leitos de UTI para pacientes com a Covid-19.

As obras na unidade continuam em andamento e, durante o processo de regionalização, a população continuará contando com os serviços de pronto-socorro 24 horas, clínica médica, ortopedia e atendimento a gestantes. Após a pandemia da Covid-19, as melhorias na infraestrutura do HRF ficarão para a região, ampliando as opções de atendimento para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Entorno do DF.

Dario Vasconcelos (texto e foto)/Imed

 

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