Hospital Estadual de Trindade cria Pit Stop da Cirurgia Segura no centro cirúrgico

Objetivo do projeto é incluir o paciente no processo de checagem, resultando em ainda mais segurança para o paciente da unidade do Governo de Goiás no município da Região Metropolitana da capital

No Pit Stop da Cirurgia Segura, profissionais fazem checklist para procedimento em paciente

O Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin) implantou, no centro cirúrgico, o Pit Stop da Cirurgia Segura, com o objetivo de aprimorar a atuação da equipe multidisciplinar na admissão do paciente para realização de procedimentos, reduzindo riscos cirúrgicos e assegurando mais qualidade ao processo.

A unidade do Governo de Goiás gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed) utiliza a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (Saep), que proporciona maior segurança em todo o processo, desde a admissão do paciente para cirurgia, preparo, encaminhamento ao centro cirúrgico, cuidados no transoperatório, bem como no pós-operatório. O pit stop tem como objetivo fortalecer as etapas essenciais de verificação antes que o paciente prossiga com o procedimento.

"Nosso objetivo é promover maior segurança e redução de erros no momento da admissão do paciente. Caso haja alguma inconformidade, ela será corrigida para, posteriormente, dar seguimento a entrada do paciente no centro cirúrgico, o que eleva os padrões de qualidade e segurança para os pacientes da nossa unidade", afirma a diretora da unidade, Vânia Fernandes.

Cirurgia segura
Numa proposta lúdica e humanizada, é realizado o checklist de todos os itens de preparo cirúrgico do paciente. O hall da entrada conta com figuras adesivas que foram colocadas nas paredes e portas, inspiradas nas paradas de corridas de Fórmula 1, momento em que o carro de corrida para no boxe para verificações.

“O pit stop traz mais segurança no processo de internação e preparo do paciente. Percebemos que os pacientes se sentem menos ansiosos para a cirurgia, gostam de participar desse processo e também se houver alguma dúvida, aproveitam para sanar”, observou a coordenadora, Juliana Carvalho. "Com o pit stop, o fluxo segue com mais segurança e nos proporciona um ambiente de trabalho com menos riscos", avalia a enfermeira da clínica cirúrgica Gabriella Bandeira,

No momento da admissão no centro cirúrgico, o enfermeiro ou técnico de enfermagem verificam os itens que foram expostos na parede como lembretes: Saep, termos de consentimento cirúrgico, termo anestésico e de consentimento livre e esclarecido, nome do usuário, pulseira de identificação, data de nascimento, retirada de adornos, tempo de jejum, prontuário e exames, local da cirurgia demarcado, checklist de cirurgia segura e procedimento que será realizado.

“É muito bom. Você já entra sabendo o que está acontecendo e se tudo foi 'checado' corretamente. Me deu mais segurança e tranquilidade para realizar o meu procedimento”, relatou o paciente Ailton de Carvalho, que passou pelo pit stop antes de ser submetido a cirurgia.

Débora Alves (texto e foto)/Imed

 

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