Setor de análises clínicas da unidade do Governo de Goiás na região sudoeste conta com equipamento para testes bioquímicos com capacidade de realizar 800 testes por hora

O Laboratório de Análises do Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ) realizou 215.191 exames no período de janeiro a setembro de 2023. As análises clínicas são essenciais para o diagnóstico do paciente e definição do tratamento mais assertivo, além de auxiliarem no acompanhamento da evolução clínica. Por isso, o HEJ conta com um laboratório próprio, garantindo mais agilidade, segurança e qualidade no atendimento aos pacientes.

O setor conta com um equipamento para testes bioquímicos com capacidade de realizar 800 testes por hora. “Alguns pacientes se dizem surpresos com a agilidade dos resultados e com o fato do laboratório ser 100% do SUS”, ressaltou a supervisora e responsável técnica do HEJ, Gerllane Lima.

De acordo com Gerllane, o parque tecnológico do laboratório foi renovado para trazer mais eficiência aos cidadãos. “Os equipamentos defasados foram trocados por máquinas de última geração, houve ampliação na quantidade de exames, mudanças no sistema de laudos, resultados, solicitação para inscrição de exames e a implantação do controle interno e externo de qualidade”, listou. 

O laboratório funciona 24 horas, todos os dias da semana. Reúne 33 funcionários, dos quais 14 técnicos de laboratórios, 12 biomédicos, 6 auxiliares de laboratório e 1 auxiliar administrativo, todos organizados por uma escala. O departamento realiza diversos exames, como hemograma completo, glicose, colesterol e urina. É ainda o único laboratório da região que realiza exame de hemocultura para aeróbios. 

“O Exame de hemocultura detecta a presença de bactérias na corrente sanguínea. É muito importante para pacientes graves, pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), paciente que tem pneumonia arrastada ou paciente com infecção urinária muito forte e que pode desenvolver quadros de infecção generalizada”, explicou Gerlane.

Mayara Ferreira (texto e foto)/Fundahc