Na ação, realizada semanalmente, voluntários levam música para pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), proporcionando carinho, animação e esperança de dias melhores

Focado em oferecer um atendimento mais humanizado aos pacientes, o Hospital Estadual de Itumbiara – São Marcos (HEI) lançou o projeto Música em Terapia, que tem o intuito de tornar mais leves os dias de quem está hospitalizado. Na ação, realizada semanalmente, voluntários levam música para pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), para proporcionar carinho, animação e esperança de dias melhores.

A primeira ação do projeto ocorreu na segunda-feira (5/8), com a participação da cantora Dona Preta. Com voz e violão, a voluntária percorreu as UTIs e embalou canções que emocionaram quem estava no hospital. Ao som de “Meu Abrigo”, da banda Merlim; “Conquistando o Impossível”, de Jamily Oliveira Sampaio; “Cheia de Manias”, do Raça Negra; e outras músicas, a cantora passou mensagem de alegria, força e afago para os pacientes e colaboradores.

O Música em Terapia foi idealizado pela responsável técnica do serviço de psicologia do HEI, Marília Gonçalves Bruno, e usa música como recurso capaz de proporcionar ao paciente experiência de acolhimento, conforto, relaxamento, comunicação amistosa, alívio do estresse hospitalar e bem-estar.

A música tem a capacidade de levar aconchego e calma Ao paciente. Quem escuta as melodias consegue se distanciar, ao menos por alguns instantes, da ansiedade e solidão que predominam durante o tratamento.

A experiência permite um atendimento humanizado que reforça os laços de confiança e ajuda no enfrentamento do quadro clínico, auxiliando na melhora do paciente e na diminuição do tempo de permanência na unidade. É um colorido para o ambiente hospitalar, que muitas vezes é visto em preto e branco.

A cantora Dona Preta relata a participação no projeto Música em Terapia como sensacional. “De todas as minhas experiências cantando, cantar em uma UTI foi incrível. Imagine uma pessoa intubada reagindo ao seu canto. Não tem dinheiro que pague o tamanho da minha gratidão. Obrigada pela oportunidade de levar música a quem está em um estado tão vulnerável”, disse.

Hélmiton Prateado (texto e foto)/IBGC